sexta-feira, 25 de maio de 2007

Piratas das Caraíbas-Nos Confins do Mundo


Johnny Depp soma e segue



Este projecto da Walt Disney vai certamente consolidar o êxito obtido pelos anteriores filmes.


Piratas das Caraíbas- Nos Confins do Mundo continua a saga de 2006 com os nossos heróis Will Turner ( Orlando Bloom) e Elizabeth Swann ( Keira Knightley) aliados ao Capitão Barbossa( Geoffrey Rush) atentarem desesperadamente libertar o Capitão Jack Sparrow( Johnny Depp) da armadilha que lhe foi montada por Davy Jones. Com o seu barco, o temível Holandês Voador, Davy Jones apoiado pela Companhia das Índias vai causar destruição nos SeteMares.

Mas navegando por entre traições, deslealdade e águas turbulentas, o heróico trio abre o seu caminho até Singapura e enfrenta o sagaz Pirata Sao Fen ( Choww Yun-Fat ).
Assim e chegados aos confins do Mundo chegou a hora de cada um fazer a sua escolha, numa batalha titânica; não são já a suas vidas ou o dinheiro que estão em jogo mas sim a forma de estar e viver de um Pirata-eterno amante da Liberdade!

Que dizer das interpretações? - Orlando Bloom e Keira Knightley são vigorosos piratas, defensores das suas liberdades ( a fase de aprendizagem já passou) e Johnny Depp é ele próprio.
Majestoso, divertido, atingindo as raias do cómico, mas sustentando sempre a essência de um Pirata- a sua Liberdade.


O filme foi produzido por Jerry Buckheimer e dirigido por Gore Verbinski. O argumento è da dupla Ted Elliott e Terry Rossio.


A Cantora Careca no 8º Festival de Teatro Académico de Lisboa

Ontem, no 8º Festival de Teatro Académico de Lisboa assistiu-se à representação da peça, a "Cantora Careca" de Eugene Ionesco.
A Cantora Careca, escrita em 1954, explora o mecanismo ridículo da linguagem do casal e da vida, o absurdo da cultura, a decadência dos valores familiares, as conversas cegas, as palavras ocas e doentes.
O que o autor lamenta é o nivelamento da individualidade, a aceitação dos rótulos pelas massas, as idéias compradas prontas, que transformam progressivamente as nossas sociedades de massa em colecções deautómatos de controlo centralizado.

Eugene Ionesco foi um dos maiores dramaturgos do teatro do absurdo.
Além de ridicularizarem as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.

A representação esteve a cargo do grupo Máscara Solta, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a encenação foi de Susana Oliveira.

Um bom trabalho que merece ser re-visto.