sexta-feira, 22 de junho de 2007

Box Nova: Das Padeiras no Centro Cultural de Belém



BOX NOVA: DAS PADEIRAS

De Ana Gouveia e Marina Nabais



23 de Junho (Sábado) às 19h00Sala de Ensaio do Centro Cultural de Belém

Preço único: 4€

Duração aproximada: 50 minutos

Direcção Artística e Interpretação: Ana F. Gouveia e Marina Nabais

Textos Originais: Ana F. Gouveia, Beatriz Cantinho e Marina Nabais

Música: Tiago Cerqueira

Figurinos e Caracterização: Iñaki Zoilo

Cenografia e Adereços: F Ribeiro

Desenho de Luz: José Álvaro Correia

Produção: ‘a menina dos meus olhos, associação cultural’


Esta é a história que conta o “aqui, agora e sempre”.
A Padeira de Aljubarrota foi mesmo uma heroína!? Uma heroína?
Mas afinal onde começa e acaba a história?

A partir de muitos relatos que noticiam várias mortes pode nascer um mito! Este, como ampliação da realidade, desfragmenta-se dando origem a diferentes facetas de uma personagem feminina controversa que, sem dúvida, marca o imaginário português.

Podem nunca lá ter ido, a Aljubarrota, mas de certeza que já ouviram falar na lendária padeira.
Apresentamos um conjunto de ensaios relacionados com a mistificação da padeira Brites de Almeida – a famosa padeira de Aljubarrota.

Fragmentos de um mito que remetem para a ambiguidade da verdade histórica das diferentes versões.

Será que se passou assim? E qual é a actualidade do mito? Será que vivemos um medieval contemporâneo ou numa contemporaneidade medievalista – que traços idiossincráticos se mantêm até aos dias de hoje? Especulamos sobre o passado comum, o presente e deixamos em aberto as projecções para o futuro



ANA GOUVEIA: co-criação e interpretação produção


Nasceu a 29 de Novembro de 1979, em Lisboa. Iniciou a sua formação artística na Escola António Arroio, em artes plásticas e, em paralelo, começou o seu percurso em dança. Frequentou o primeiro ano de Escultura nas Belas Artes de Lisboa mas optou pelo ramo de espectáculo da Escola Superior de Dança. Decorrida a Licenciatura procurou um complemento teórico e historicista das artes, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Dentro da sua formação complementar destaca workshops de artes plásticas, desde a pintura à construção de fantoches, passando pela joalharia. Relativamente à formação ‘performática’, salienta os workshops com Peter Michael Dietz, Paula Careto, Maria Reis Lima, Amanda Woodson e Ken Skrzes e, também, Commedia dell’arte com Didier Galas e The Promise/ The procedure com Rebecca Schneider. Como intérprete trabalhou com Jean-Paul Bucchieri, Paula Massano, Francisco Camacho, Catarina Trota, Beatriz Cantinho, Rogério Nuno Costa, Merce De Rande e Marina Nabais. No âmbito da formação artística promovida pela a ‘menina dos meus olhos, associação cultural’ (n. 2003), tem desenvolvido, em parceria com Marina Nabais, um trabalho direccionado para a formação artística pluridisciplinar de crianças e jovens da Junta de Freguesia da Pena, através de um programa/
ateliers e de aulas no núcleo de movimento.


MARINA NABAIS: co-criação e interpretação produção

Nasceu em Luanda em 1974. Começou a sua formação em dança (ballet) no Rio de Janeiro, em 1981. Em Lisboa, inicia a sua formação em técnicas modernas e contemporâneas na Escola de Dança Rui Horta, em 1988. Em 1991, foi bolseira da Companhia de Dança de Lisboa.
Fez o Bacharelato na Escola Superior de Dança, no ramo de espectáculo, no qual começou a desenvolver o seu trabalho como coreógrafa e intérprete (1992/1995). Em 1995/1997, frequentou a School For New Dance Development (Amesterdão), onde fez a sua pós-graduação. No ano de 1996 foi bolseira do Centro Nacional de Cultura. Da sua formação destaca ainda os workshops com Paulo Ribeiro, Clara Andermatt, Vera Mantero, Laurie Booth, Nancy Stark-Smith, Javier de Frutos, Peter Michael-Dietz, Nigel Charnock e David Zambrano.
Como criadora destaca os seguintes trabalhos: Dying Eyes (1996) – concepção e apresentação em Amesterdão; A Viagem (1997) – performance de improvisação em São Vicente/Cabo Verde; O Sono dos Objectos (1998) – projecto de música e movimento coordenado por Nanú, no Festival X, realizado no Porto; Segredos de Magenta (2001) – co-criação com Sandra Battaglia, música original de Nanú, em Cascais; 27/4 ou O Jardim das Delícias (2002) – co-criação com Rogério Nuno Costa, encomendado pelo Teatro Universitário do Minho, para as comemorações do Dia Mundial do Teatro, em Braga; Ophelia (2002) – responsável pela coreografia e interpretação. Encenação de Rogério Nuno Costa, em Lisboa e Almada; (2003) GOD KNOWS WHATi! (dá deus nozes a quem não tem dentes) – co-criação com Rogério Nuno Costa, em Braga e Lisboa.
Como intérprete tem trabalhado nas áreas de dança, teatro e vídeo. Em dança trabalhou com Francisco Pedro, Grupo de Dança de Almada, António Tavares, Nigel Charnock, Peter Michael-Dietz, Sofia Neuparth, Paula Varanda, Ana Borges, Eléonore Didier, entre outros.
Em teatro trabalhou com o Teatro O Bando, Luís Castro, Lúcia Sigalho e Rogério Nuno Costa. Em vídeo com Gonçalo C. Luz, Jeanne Waltz e Nuno Tudela.
Desenvolve paralelamente um trabalho pedagógico, quer a nível profissionalizante (aulas de dança contemporânea na Companhia de Dança de Almada – 1999/2000), quer a nível vocacional (aulas de movimento para actores no Instituto de Artes do Espectáculo – 1997/1999; aulas de sevilhanas para crianças – 1997/2001; movimento para o Teatro Universitário do Minho, e para o Teatro Universitário de Intervenção (TUI); coordenação do Núcleo de Dança Contemporânea de Lisboa – 2000/2005).

Em 2003 nasce ‘a menina dos meus olhos associação cultural’, da qual é directora artística.

Feira Internacional do Artesanato abre amanhã


Visite a FIA Lisboa 2007, Feira Internacional do Artesanato, de 23 de Junho a 1 de Julho de 2007 na FIL - Parque das Nações.


Inauguração Oficial: 23 de Junho às 15h00, presidida pelo Exmo. Senhor Dr. Alexandre Rosa, Vice Presidente do Conselho Directivo do IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional,


Horário: De 23 Junho a 1 de Julho 2007 das 14h00 às 23h00 - Pav.1 e 2


Gastronomia: De 23 Junho a 1 de Julho 2007 das 12h30 às 23h00 - Pav.3

Revista Egoista: mais um número


Revista “Egoísta”
dedicada à Arte


A Arte ocupa o corpo inteiro da “Egoísta, na sua edição de Junho, associando a qualidade literária com um invulgar conjunto de imagens.
A publicação da Estoril Sol propõe, assim, um estimulante convite à leitura para os meses de Verão.
Em editorial, Mário Assis Ferreira escreve “a Arte existe, o que inexiste é a sua fronteira. E essa é traçada pelo artista, nesse êxtase de entrega e posse, chamada criação”.
E sublinha: “Egoísta é, também, o destinatário da Arte: porque ela lhe revela o melhor de si próprio, através de um talento que lhe não pertence; porque ela lhe alimenta emoções que apenas se saciam na evasão do quotidiano; porque ela lhe desperta a ânsia de uma posse, cuja fruição exclui partilha”.
Referência do meio cultural, a “Egoísta” abre, a sua 31ª edição, com a frase de uma criança de cinco anos: “o artista é esquisito. Tem muitas coisas. E até vai à lua. Eu gosto do artista”.
Além de um texto de Bernardo Pinto de Almeida sobre o vencedor do Prémio de Arte do Casino da Póvoa, Nikias Skapinakis, a Arte revela-se na sua forma mais perfeita com uma longa ficção de António Mega Ferreira.
Podemos desfrutar, ainda, das obras de David Lynch, Ricardo Leite, Pedro Proença, Alaxandre Farto, Pedro Cláudio, Homem Cardoso, Jordi Brauch e Columbano Bordalo Pinheiro, entre outros.

Privilegiam-se os artistas e conquista-se uma nova “Egoísta” que nos acompanhará durante o Verão.

IL DIVO


IL DIVO NO PAVILHÃO ATLÂNTICO



IL DIVO, uma banda romântica de estilo inconfundível e que tem espalhado a magia da música um pouco por todo o mundo, passou, finalmente, pelo nosso País.
O Pavilhão Atlântico apresentou-se completamente lotado, reunindo uma assistência de mais de 16.000 pessoas de várias gerações para, no passado dia 20 de Junho, receber em autêntico delírio os IL DIVO, num concerto único em Portugal.

No alinhamento do espectáculo a banda percorreu o seu novo álbum “Siempre” lançado no passado dia 27 de Novembro, entrelaçando algumas canções do anterior trabalho “Ancora” que foi nº1 em 26 países, vendendo mais de 12 milhões de unidades.
Em apenas 2 anos, os IL DIVO, Carlos Marin (espanhol), Urs Buhler (suíço), Sebastien Izambard (francês) e David Miller (americano), abraçaram o mundo e provaram que são capazes de quebrar enormes barreiras musicais, conquistando todos os públicos, incluindo o Português.
Nos últimos 12 meses, os IL DIVO esgotaram a sua tournée de 86 datas e foram convidados por Barbara Streisand para uma digressão conjunta nos E.U.A. de 20 espectáculos. Para além disso, gravaram o hino oficial do Campeonato Mundial de Futebol 2006 “Times of our lives”, juntamente com Toni Braxton, e actuaram para uma audiência de mais de mil milhões de pessoas na cerimónia de abertura do campeonato.

A fusão de 4 vozes excepcionais, que trouxeram a paixão e o virtuosismo da sua aprendizagem clássica para a interpretação de canções românticas e populares, levou a ópera para as grandes audiências e cativou o mundo. O Pavilhão Atlântico não foi excepção, vivendo uma noite mágica com os IL DIVO num ambiente muito difícil de adjectivar.



Texto e fotografia - Diamantino Costa