domingo, 24 de junho de 2007

Encontros da Arrábida

Obra de Fernando Gil em debate nos Encontros da Arrábida


A Fundação Oriente promove um colóquio sobre o filósofo Fernando Gil, coordenado por Paulo Tunhas, da Universidade Fernando Pessoa, de 26 a 28 de Junho, no Convento da Arrábida.

A obra de Fernando Gil, desde “Aproximação antropológica” (1962) até “A quatro mãos” (2006), tem uma riqueza e uma complexidade que convivem com uma poderosa coerência interna.
Neste colóquio pretende-se demonstrar como Fernando Gil extraiu de várias disciplinas elementos que lhe permitiram sustentar as suas hipóteses filosóficas.

Procura-se, também, investigar a relação da obra de Fernando Gil com diversas figuras da tradição filosófica, como por exemplo Malebranche, Leibniz, Kant, Fichte, Wittgenstein, entre outros.

Os Encontros da Arrábida 2007 são um ciclo anual de conferências de alto nível académico e científico, sob o patrocínio da Fundação Oriente.

Programa

Dia 26 de Junho

10:30 O BeloA alucinação na literaturaHelder MacedoKing’s College, Londres
Estética, aparência e representaçãoMaria Filomena MolderDepartamento de Filosofia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
O pensamento e a música Mário Vieira de CarvalhoFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

15:00 LeiturasA leitura de LeibnizAdelino CardosoCentro de Filosofia da Universidade de Lisboa
A leitura de WittgensteinAntónio MarquesFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
A leitura de Kant e de FichtePaulo TunhasUniversidade Fernando Pessoa
O fundamento ontológico da evidênciaMafalda Faria BlancFaculdade de Letras de Lisboa

Dia 27 Junho

10:00 O VerdadeiroParadigmas científicos Hermínio MartinsSt. Antony’s College, Oxford
Produção e transmissão dos conhecimentos. Escola e enciclopédiaOlga PomboFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Fundações e forclusões em medicina Manuel Silvério MarquesMédico. Investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Membro do Centro de Estudos de Filosofia da Medicina do Instituto Português de Oncologia
Integridade e ciência João Lobo AntunesFaculdade de Medicina de Lisboa
15:00 A ObraAproximação antropológicaAntónio Braz TeixeiraMembro efectivo da Academia de Ciências de Lisboa/Presidente do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira
A lógica do nome Luísa Couto SoaresFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
O pensamento categorial. Sobre Mimésis e negação Marta de MendonçaFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa / Instituto de Estudos Políticos, Universidade Católica Portuguesa
A evidência. A partir do tratado da evidência Nuno NabaisUniversidade de Lisboa/Universidade de Évora
Conversação e convicção. A partir de A convicção
Rui Bertrand RomãoUniversidade da Beira Interior

Dia 28 Junho

10:00 O BemFilosofia política Diogo Pires AurélioFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Justiça João Lopes AlvesInstituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa
Pensamento e acção política José LamegoFaculdade de Direito de Lisboa
História e evidência Rui Cunha MartinsUniversidade de Coimbra
15:00 O Bem (cont.)Política e cultura João Bénard da CostaCinemateca Portuguesa
Impasses Manuel de Lucena Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Fundação e fundamento Renato Lessa Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense
Mesa redonda Fernando Gil e as Ciências Sociais Manuel Villaverde CabralInstituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa António Firmino da Costa Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Hermínio MartinsSt. Antony’s College, Oxford
17:30 Conclusões e EncerramentoJosé Gil Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Danièle CohnÉcole des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris

Inscrições:
FUNDAÇÃO ORIENTE Rua do Salitre, 661269-065 LisboaTel: (351) 213 585 200 Fax: (351) 213 527 042

Música de Câmara no Palácio Foz


Recital de Música de Câmara
Palácio Foz




A Juventude Musical Portuguesa apresenta, no dia 25 de Junho, pelas 18:30h, na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, um recital de Música de Câmara onde se poderão ouvir obras de Johann Sebastian Bach (Sonata para Flauta e Piano, em Mi bemol Maior, BWV 1031), Paul Hindemith (Sonata para Flauta e Piano) e César Franck (Sonata).

A entrada é livre.


Nuno Inácio (Flauta Transversal)

Natural da Ericeira, iniciou os seus estudos musicais aos 8 anos de idade na Filarmónica local. Dois anos mais tarde, na Escola de Música «Luís António Maldonado Rodrigues», em Torres Vedras, começou o curso complementar de Flauta Transversal, sob a orientação de Ricardo Meira.
Aos 18 anos ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, nas classes de Anthony Pringsheim (Flauta) e Olga Prats e Fernando Fontes (Música de Câmara). Quatro anos mais tarde, em 1999, concluiu a licenciatura com a classificação máxima.
Nesse mesmo ano, em Inglaterra, foi aceite como aluno de um dos mais célebres flautistas internacionais, Trevor Wye, sob a orientação do qual estudou durante dois anos.
Seguidamente, participou em cursos de aperfeiçoamento e masterclasses em Portugal e no estrangeiro, com Herbert Weissberg, Trevor Wye, Celia Chambers, Vicenç Prats, Patricia Morris, William Bennett e Sophie Cherrier; entre outros.
Depois de haver conquistado vários galardões nacionais e internacionais, passou a ser regularmente convidado para desempenhar o lugar de 1.º flauta-solista da Orquestra Gulbenkian, além de colaborar em formações instrumentais como a Sinfonietta de Lisboa, a Orchestra Utópica e a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.
Nas qualidades de solista e de músico de câmara, Nuno Inácio já se apresentou em Lisboa e noutras cidades do País.
Desde 1999 que é professor de Música de Câmara na Escola Superior de Música de Lisboa, além de leccionar Flauta Transversal na Academia Nacional Superior de Orquestra, funções que reparte com as de 1.º flauta da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Paulo Pacheco (Piano)

Natural de São Miguel (Açores), ingressou no Conservatório Regional de Ponta Delgada, onde cursou Piano na classe de António Teves.
Foi posteriormente admitido na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou sob a orientação de Miguel Henriques (Piano) e Olga Prats (Música de Câmara).
Com o barítono Rui Pedro Baeta obteve o 1.º Prémio de Música de Câmara – nível superior – no Concurso «R.D.P – Prémio Jovens Músicos 1999».
Na sua actividade, destacam-se os recitais realizados no 26.º Festival Internacional de Música da Costa do Estoril; na Promenade Jovens Músicos (Porto); no Curso Internacional de Música de Câmara na Fundação «Hindemith» (Suíça); para além de recitais em Lisboa (Museu da Fundação Calouste Gulbenkian), Tomar e Açores.
Realizou recitais na Temporada Musical dos Açores 2001 e 2002, e participou no Festival MusicAtlântico 2002.
No mesmo ano dirigiu a Orquestra Sinfónica Juvenil, à frente da qual interpretou o Concerto em Ré Menor, de J. S. Bach. Paulo Pacheco concluiu o m estrado em Piano Performance, sob a orientação do eminente pedagogo Vladimir Viardo, na Universidade do Norte do Texas (College of Music), em Fevereiro de 2004.
Complementou a sua formação em Pedagogia e Literatura de Piano, Música de Câmara e Direcção Coral com as mais elevadas classificações.
Actualmente, Paulo Pacheco lecciona a disciplina de Música de Câmara na Escola Superior de Música de Lisboa, sendo também professor/coordenador de Música de Câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra.





Juventude Musical Portuguesa
Av. da Liberdade, 13, 2º Dtº
1250-139 Lisboa
Tel.: +351 21 3573131´
Fax: +351 21 354 33 30
www.jmp.pt jmp@jmp.pt

The Stones Project com Ana Moura em Lisboa

O saxofonista Tim Ries, músico convidado dos Rolling Stones, que hoje actuam no Estádio José Alvalade em Lisboa, apresenta amanhã no Cinema S. Jorge "The Stones Project".

O espectáculo conta com a participação especial da fadista Ana Moura, que gravou o ano passado no estúdio MB, de Mário Barreiros, "No expectations" e "Brown sugar" para o álbum "The Rolling Stones Project- II"
Nos temas escolhidos, Ana Moura introduziu algumas estrofes em português, traduzidas por Jorge Fernando, que fez também os arranjos para fado.
Jorge Fernando (na foto à esuerda de Ana Moura) na viola e José Manuel Neto na guitarra portuguesa acompanham a fadista juntando-se à banda liderada por Ries.

No passado domingo, à noite, Mick Jagger (na foto à direita de Ana Moura), Keith Richards, Ron Wood e comitiva foram ouvir Ana Moura na casa onde costuma cantar.
A cantora interpretou os temas do seu novo álbum, "Para além da saudade".

Tim Ries (na foto à direita de Mick Jagger) participou na gravação deste álbum, nomeadamente no fado "A Sós com a noite", como saxofonista, e compôs a música de "Velho anjo".
Na Casa de Linhares, local onde actua, Ana Moura interpretou ainda "No expectations", tema da autoria de Mick Jagger e Keith Richards incluído em "Beggars banquet".

Com Tim Ries sobem ao palco do S. Jorge Jordi Bonell (guitarra), Thomas Bramerie (contrabaixo) e Marc Miralta (bateria).


Fonte: Lusa

Apresentação de "Nabogador" na Câmara da Póvoa do Varzim



“Um escritor que nos acompanha desde sempre na aventura literária aqui na Póvoa, é já também um cidadão poveiro apesar de ser um cidadão do mundo”, foi deste modo que o vereador do Pelouro da Cultura, Luís Diamantino, se referiu a Onésimo Teotónio de Almeida.

O escritor esteve ontem pela nona vez na nossa cidade para a apresentação do seu mais recente livro de crónicas, "Aventuras de um Nabogador & outras estórias-em-sanduíche", na Biblioteca Municipal.

Onésimo não pode deixar de recordar o Auditório da Biblioteca como o lugar “onde se deu a sessão de encerramento da primeira edição das Correntes d’Escritas”, evento literário em que o escritor marca presença desde o início.
O Catedrático Arnaldo Saraiva apresentou a obra do seu amigo como algo muito próprio que ele se atreveu a designar como um típico estilo “onesimiano”.

"Aventuras de um Nabogador & outras estórias-em-sanduíche" é um conjunto de textos exemplares que falam de encontros e desencontros culturais, sexuais, em viagem, com os outros e consigo mesmo”.

A referência a viagens é outro dos ingredientes que caracteriza esta obra que nos oferece duas originalidades presentes no título, o neologismo Nabogador e a metáfora do pão “estórias-em-sanduíche”.
“Onésimo é um homem que se multiplica em actividades, é professor de Filosofia, é escritor, colabora em jornais, é um crítico da nossa realidade bem humorado, é um bom companheiro e o seu livro uma excelente companhia”, continuou o professor numa profunda navegação pelas diferentes tipologias textuais (relatos; memórias; anedotas; histórias) que se entrecruzam no livro e poderiam designar-se como “Crónica de Onésimo”. O escritor açoriano é “um homem em permanente efervescência; é sobretudo um homem de duas margens, da Europa e da América, um homem de trânsito permanente que se reparte por diferentes tipos de textos, textos que dão conta do comunicador extraordinário que é”, acrescentou Arnaldo Saraiva.

A afabilidade e humor de Onésimo “ensanduicharam” o público que manifestou um apetite incontrolável em deliciar-se com este novo livro de crónicas, que resulta do “incontrolável prazer de as contar” do escritor.


Livro de Joel Neto


"Todos nascemos benfiquistas" ( mas depois alguns crescem) de Joel Neto



SINOPSE
«No Benfica é tudo em grande. E que alguns de nós tenham que crescer, imediatamente após nascerem todos igualmente benfiquistas, é como se de uma regressão civilizacional se tratasse. Isso mesmo: uma regressão. Como se crescer fosse exactamente aquilo que nos faz pequenos. Entretanto, que viva o Benfica. Alegria, alegria»


A teoria de Joel Neto é clara: se é certo que a maioria grita pelas cores encarnadas nos primeiros anos de vida, com o passar da idade, a evolução para os tons verdes é natural e progressiva. Em Todos Nascemos Benfiquistas (Mas Depois Alguns Crescem), Joel Neto reúne um conjunto de crónicas onde se debruça, com caneta afiada, sobre o futebol. É preciso dizer que o autor não é um cronista desportivo na verdadeira definição do termo. Então, mas afinal, porque escreve sobre futebol? Porque futebol é os protagonistas, os mister, os lances falhados, as substituições mal planeadas, as chuteiras, os estádios semicheios ou semivazios, os clubes e os apitos, as disputas e questiúnculas. Mas, Joel Neto vai para além deste mundo futebolístico, porque este jogo de bola é também e principalmente amor e ódio, drama e comédia. Que merece lágrimas e gargalhadas. Palmas e assobios.

Diga-se em prol da verdade que o autor é um adepto convicto do Sporting. «Se não houvesse Benfica, tudo era mais fácil. Éramos o nosso próprio termo de comparação, a medida da nossa glória intrínseca. Assim, não. Hoje, Sporting contra Benfica é o confronto de humildes derrotados contra vencedores implacáveis (…). Benfica contra Sporting, pelo contrário, é o mundo inteiro contra um cantinho de Portugal.»

JOEL NETO nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974. Publicou O Terceiro Servo (romance, 2000), O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas (contos, 2002), Al-Jazeera, Meu Amor (crónicas, 2003) e José Mourinho, O Vencedor (biografia, 2004). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha e Itália, para além de Portugal. Jornalista, tem trabalhado na imprensa escrita e na televisão, como repórter, cronista, comentador, apresentador e autor de conteúdos. Mantém na Internet diversos blogs sobre o quotidiano, o jornalismo, o futebol e o golfe.

Conferência integrada na Trienal deArquitectura deLisboa


Paulo Mendes da Rocha na Trienal de Arquitectura de Lisboa



O arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, Prémio Pritzker 2006, irá dar uma conferência no Grande Auditório do Instituto Superior Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE, Av.ª das Forças Armadas, Lisboa) no próximo dia 25, às 19 horas.

A conferência, integrada na Trienal de Arquitectura de Lisboa, contará ainda com a presença do arquitecto Manuel Graça Dias convidado a fazer a apresentação do orador.