quinta-feira, 10 de abril de 2008

Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre com Eric Sardinas




Eric Sardinas & Big Motor


Eric Sardinas: guitarra/voz
Levell Price: baixo
Patrick Caccia: bateria

Honesto, cheio de autenticidade e com uma paixão suja forjada a fogo, Eric Sardinas infunde a sua música com um espírito combativo, reconfigurando os blues do Sul profundo com a delicadeza de um mestre.

Os seus primeiros registos de estúdio são “Treat Me Right”, de 1999, “Devil's Train”, de 2001 e “Black Pearls”, de 2003.
Ao seu 4º álbum, “Eric Sardinas and Big Motor”, lançado no início de 2008, Sardinas dá-nos um forte depoimento musical, alimentado por um sentido de aventura e imaginação, para além de uma guitarra feroz, complementada com versões inovadoras de clássicos de Elvis Presley e Tony Joe White.

Sardinas começou a tocar guitarra aos seis anos, recolhendo inspiração de uma imensidão de influências, nomeadamente rhythm & blues, gospel, rock ‘n’ roll, mas principalmente o seu profundo amor pelo blues tradicional de Son House e Robert Johnson, entre outros.

Todas estas influências, destiladas, compõem o seu estilo de composição e de interpretação, embora Sardinas não seja um mímico, um imitador.

Ao revés, absorve todos estes estilos no seu DNA, reinterpretando-os como um blues/rock contemporâneo inteiramente seu.
Não é necessário um velho mapa de estradas ou um sistema GPS topo de gama para navegar através da música de Eric Sardinas.

Basta “ligar” o motor, deixá-lo acelerar, e a sua guitarra irá levá-lo a uma viagem musical estonteante, que nunca irá esquecer…


www.ericsardinas.com/


CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE PORTALEGRE

Praça da República, 397300-109 Portalegre

Tel.: +351 245 307 498

Fax.:+351 245 307 544


Outras Lisboas no S.Luis


CICLO OUTRAS LISBOAS
BRASIL


SALA PRINCIPAL E JARDIM DE INVERNO


Teatro/ Música/ Dança/ Debates


O Ciclo Outras Lisboas, do Teatro São Luiz, termina em Abril com uma viagem pelo Brasil e com mais uma encomenda, desta feita ao Teatro O Bando.
No espectáculo Em Brasa, O Bando “explora as diferentes visões que nos cruzam e que se cruzam. Reflectindo sobre as questões da imigração brasileira, o espectáculo aponta para um olhar externo sobre nós próprios, onde as visões pessoais, tão cheias de códigos e referências que se fecham em si mesmos, talvez se mostrem mais comuns do que aparentam.

Se levantar voo é perder o traço de: ‘até aquilo que, por primeiro / se apagar, ficou mais oculto: / o homem, que é o núcleo / do núcleo de seu núcleo’; aterrar poderá então trazer uma melhor imagem da dimensão humana, onde não se olvide a memória aérea das fronteiras já esbatidas. ‘Em Brasa’ vai ao encontro da percepção de um outro e de um eu (que é um outro em si mesmo); de um eu e de um outro (que é um eu em si mesmo).”
E é do Brasil que vêm a música e os ritmos que animam as Noites do Brasil, danceterias muito especiais onde os DJs ‘de serviço’ são os membros do elenco da peça Em Brasa.
Mas a música do Brasil tem mais espaço e mais tempo.
Além das Noites do Brasil, o São Luiz recebe ainda as presenças de Alexandra Mascolo-David, com a música de Francisco Mignone, em Valsas Brasileiras (21 de Abril), Edson Cordeiro, cantor de culto e ícone gay (27 de Abril) e Chico César e Paulinho Moska, o encontro de dois dos mais talentosos compositores e intérpretes da nova geração da música brasileira (28 de Abril).
As letras e as palavras têm também tempo nesta última etapa do Ciclo Outras Lisboas e de 10 a 13 de Abril o São Luiz é palco do encontro de escritores lusófonos com o Forum das Letras, Ouro Preto.
Desde Fevereiro que o São Luiz se encheu de outras cores e de outras vozes, abrindo as portas de uma forma muito especial, aos novos lisboetas.
Conscientes de que uma das responsabilidades de um teatro municipal é prestar serviço público aos munícipes, quisemos na temporada 2007/08 dar espaço, neste teatro, aos Lisboetas provenientes de África, Europa de Leste e Brasil. Foi assim que criámos o Ciclo Outras Lisboas, um ciclo que englobou três espectáculos encomendados pelo São Luiz, acompanhado de eventos paralelos e complementares.

Banda Sinfónica da GNR actua com os Gnr


GNR + GNR NO PAVILHÃO ATLÂNTICO

Lembrar o Iraque em Música em Braga



MÚSICA PELO MÉDIO ORIENTE


CLÃ E JORGE PALMA RECEBEM NO THEATRO CIRCO
MÚSICOS TRADICIONAIS DO IRAQUE E DA PALESTINA

10 de Abril > 21h30 > 10€ >


Marwan Abado (Palestina), Wesam Avoub e Ehad Al-Azzawy (Iraque) juntam-se aos “Clã” e a Jorge Palma para – a 10 de Abril, 21h30 – evocarem no Theatro Circo os cinco anos que dura o conflito no Iraque.

Além da óbvia motivação deste concerto, ele dá continuidade à diversidade de culturas e nações que este mês se mostram na sala de espectáculos bracarense.
Com a designação de “Música pelo Médio-Oriente”, a iniciativa da “Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque” conta, assim, com a recepção no palco principal do Theatro Circo de alguns dos melhores músicos do mundo árabe, intérpretes de instrumentos como o “santur” ou o “ud”, por dois dos mais conceituados e reconhecidos nomes do panorama musical português, que se juntam num concerto que quer atrair as atenções para as consequências de cinco anos de invasão e ocupação territorial do Iraque.

Precisamente do Iraque – juntamente com o percussionista Ehad Al-Azzawy, que se destaca no domínio de instrumentos como a “darkuba”, “riqq” e “tar” – apresenta-se o mais reconhecido tocador de “santur” do Iraque, Wesam Ayub.
Elemento proeminente da chamada “Escola de Bagdade”, instituição cuja influência se propagou por todo o mundo árabe e que recuperou e desenvolveu a dupla linhagem musical, tradicional e erudita, dando origem a uma notável geração de músicos, Wesam Ayub reside actualmente na Holanda, onde assume igualmente funções como representante na Europa da “União dos Músicos Iraquianos”.
Considerado um longínquo ancestral do piano, o “santur” consiste num instrumento de cordas tendidas horizontalmente que são percutidas com dois finos martelinhos de madeira esculpida. Usado em várias culturas, o “santur” iraquiano difere daquele que predomina no Irão e na Grécia, apresentando mais possibilidades sonoras, mas exigindo sempre um grande virtuosismo no seu manejamento devido à especial delicadeza que o caracteriza.
Neste contexto vão igualmente ouvir-se os sons do “ud”, antepassado do alaúde, interpretado pelo também cantor e compositor palestiniano Marwan Abado.
Inspirado pela tradição árabe do “taq’sim”, Abado desenvolveu um reportório que não obedece a categorias rítmicas fixas, sendo, por outro lado orientado pelo impulso mais íntimo do intérprete.
Considerado um dos mais notáveis representantes contemporâneos da música palestiniana, Marwan Abado, que, nos seus temas inclui excertos de poesia árabe, nasceu em 1967 num campo de refugiados palestinianos em Beirute (Líbano) e encontra-se actualmente exilado em Viena (Áustria).

No papel de anfitriões em Braga, os portugueses “Clã” e Jorge Palma voltam a subir ao palco principal do Theatro Circo para apresentar alguns dos seus maiores êxitos e demonstrar a sua solidariedade com a causa aqui evocada.
Após um concerto esgotado em Novembro do ano passado, a banda da carismática Manuela Azevedo regressa à sala que os recebeu com grande entusiasmo para interpretar alguns dos seus temas mais emblemáticos, extraídos, inclusive, do ainda recente álbum “Cintura”.
Nome firmado na música portuguesa contemporânea, Jorge Palma, que, nesta iniciativa, assinala também o primeiro retorno à sala bracarense após a sua reabertura, traz ao palco principal alguns dos temas que compõem o novo projecto “Voo Nocturno”, e de que se destaca o “single” “Encosta-te a Mim”.
Protagonista de uma carreira iniciada em 1972, o autor e intérprete de alguns dos maiores sucessos da música portuguesa, designadamente, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” ou “Bairro do Amor”, conta já com mais de duas dezenas de álbuns editados e com um percurso marcado pelas parcerias estabelecidas com outros grandes nomes do contexto artístico nacional.
Constituído em 2003, na tradição do “Tribunal Russell para o Vietname”, o “Tribunal Mundial sobre o Iraque” (TMI), surge com o objectivo de alertar o mundo para as consequências da invasão deste país por uma Força Armada Multinacional.
Nacionalmente, a “Audiência Portuguesa” desta entidade – que tem apoiantes nos vários quadrantes da sociedade, destacando-se nomes como José Mário Branco, Maria João Pires, Fernando Rosas, Maria José Morgado, Paulo de Carvalho ou Rui Vieira Nery, entre muitos outros – tem por finalidade «analisar a implicação e responsabilidade do Estado Português, de entidades e de cidadãos portugueses no conflito iraquiano, formulando a acusação aos crimes cometidos».

Os ingressos, a 10 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.

Música pelo Oriente no S.Jorge



Música pelo Médio Oriente

Para assinalar o 5.º aniversário da ocupação do Iraque, o “Tribunal-Iraque” apresenta um espectáculo das arábias.

Wesam Ayub, Ehad Al-Azzawy (Iraque) e Marwan Abado (Palestina) são recebidos por Luís Represas, João Pedro Pais e José Mário Branco para um espectáculo único, no Cinema São Jorge, no dia 12 de Abril, às 21h30.
Wesam Ayub é considerado o melhor tocador de santur (instrumento iraquiano, parente longínquo do piano) do Iraque e elemento proeminente da chamada “escola de Bagdade”, de que foi um dos principais professores nos anos ’90. Reside na Holanda assim como o percurssionista que o acompanha, Ehad Al-Azzawy, que toca darbuka, riqq e tar.

Marwan Abado é cantor, compositor, tocador de ud e considerado um dos maiores representantes actuais da música palestiana. As suas palavras são quase sempre bebidas na grande poesia árabe e a sua música não obedece a categorias rítmicas fixas mas a um impulso mais íntimo do intérprete.
Este concerto é uma ocasião rara de ouvir grandes músicos do Iraque e da Palestina recebidos em palco por artistas portugueses.

Música pelo Médio Oriente:

Wesam Ayub, Ehad Al-Azzawy (Iraque) e Marwan Abado (Palestina) são recebidos por Luís Represas, João Pedro Pais e José Mário Branco

Cinema São Jorge Sala 2
12 de Abril 21h30
Bilhetes: 10 € (à venda no local do espectáculo, Ticketline e lojas Fnac)

Wesam Ayub, Ehad Al-Azzawy (Iraque) e Marwan Abado (Palestina) são recebidos por Paulo de Carvalho e José Mário Branco





Teatro Vírginia Torres Novas
13 de Abril 16h00
Bilhetes: 10 € (à venda no local do espectáculo)

" A Gaivota " no Centro Cultural de Belém


A Gaivota
(Tema Para um Conto Curto)

10 A 13 DE ABRIL 2008
palco do pequeno auditório do ccb


Encenação: Enrique Diaz

Uma adaptação do texto de Anton Tchékhov

Com: Bel Garcia, Enrique Diaz, Filipe Rocha, Lorena da Silva, Isabel Teixeira,
Alexandra Negrini, Thierry Trémouroux

Co-Produção: La Ferme Du Buisson – Scène Nationale De Marne-La-Vallée

Mais de um século depois da sua estreia, em 1896, A Gaivota permanece uma das peças teatrais mais representadas em todo o mundo.
No centro da história está o teatro.
Através das personagens, e sobretudo através da personagem do jovem escritor Treplev, Tchékhov e, agora, Diaz questionam a literatura, o teatro e a própria criação artística.
Enrique Diaz, na sua versão de A Gaivota, alterna as cenas de ficção na província russa com a realidade da cena teatral, criando um jogo onde os actores entram e saem continuamente do seu papel, mudam de personagem e fazem malabarismos com os adereços.
NOTA
Mais coisas se poderia dizer sobre esta encenação de Enrique Diaz mas a sua pouca disponibilidade para uma conversa mais elucidativa sobre os seus objectivos em teatro, só nos permitem a nota acima.
Tentámos; não fomos bem sucedidos.