sexta-feira, 16 de maio de 2008

Hoje na RTP2






Sábado na RTP2


21:00H – DIGA LÁ EXCELÊNCIA
O convidado do Diga Lá Excelência desta semana é o Dr. Mega Ferreira.


22:40h – NOS PASSOS DE MAGALHÃES

(2º programa)



Gonçalo Cadilhe segue a vida e as viagens de Fernão de Magalhães, o maior navegador português da História da Humanidade.

Ao longo de sete meses, percorrendo 15 países e atravessando três oceanos, Gonçalo Cadilhe seguiu a vida e as viagens de Fernão de Magalhães, o maior navegador português da História da Humanidade.


Neste Programa:

Em 1505, o jovem anónimo soldado Fernão de Magalhães embarca na armada que inaugura a pretensão de erguer um império português no Índico.

O nome de Magalhães sai do anonimato na conquista e colonização de algumas cidades da costa oriental africana. E nós vamos conhecê-las.


23:30h – Em SALA 2 – Morte em Veneza

(DEATH IN VENICE)

A história trágica de um homem obcecado com a beleza perfeita.
O compositor Gustav Ashenbach (Dirk Bogarde), de férias no estrangeiro parece um homem reservado e civilizado.

Mas o encontro inesperado com alguém de rara beleza vai inspirá-lo a entregar-se a uma paixão oculta que pressagia um trágico destino.
O realizador Luchino Visconti transforma a obra clássica de Thomas Mann num filme de rara beleza.
Morte em Veneza, filme enriquecido pela magnífica música de Gustav Mahler e pela inesquecível interpretação de Dirk Bogarde, foi reconhecido como um dos melhores do genial realizador, obtendo o Grande Prémio do 25º Aniversário de Cannes.

Origem: Itália – 1971

Realização: Luchino Visconti



Com: Dirk Bogarde, Romolo Valli, Mark Burns, Nora Ricci

Concerto no Auditório do Teatro Circo



REVL9N

Pop”, “electro” e “punk” em fusão
17 Maio > 22h30

Auditório Theatro Circo



O Theatro Circo abre o seu auditório às 22h30 de 17 de Maio para acolher Maria Eilersen e Nandor Hegedüs, dupla sueca mais conhecida como “Revl9n”.

Detentores de uma sonoridade que resulta da mistura de estilos “pop”, “electro” e “punk”, os “Revl9n” têm vindo a recusar, desde o seu aparecimento em 1998, a cedência ao som comercial ou a uma evolução musical estática, procurando antes novos ritmos sem perder o drama e o sentido subversivo e enigmático do seu estilo “pop”.

Deste estilo de tons negros e contornos dançáveis, a espaços contaminada por estridentes guitarras, resultaram temas como “Someone Like You”, “Hello Baby”, “Muscles” ou “Walking Machine”, que colocaram o projecto entre os nomes de maior referência no contexto “pop electrónico” actual.

Originalmente constituído por quatro elementos, o grupo sueco apresentava arranjos mais tradicionais do que aqueles que começaram a produzir aquando do abandono do projecto por parte do baterista, entretanto substituído pela percussão virtual.

Com três trabalhos discográficos gravados – “Revl9n”, “Walking Machine 12” e “Waiting For Desire + 9 Nuances of Skacid EP” – que constituíram, na sua maior parte, sucessos de vendas na Suécia, os Revl9n têm vindo, nos últimos anos, a afirmar-se em contexto internacional através de um som que os próprios definem como «frágil e brutal, vulnerável e visceral, despojado e sensual».

«Estamos muito confortáveis com o som que produzimos», afirma Maria Eilersen, que reconhece ter existido uma empatia imediata com as sonoridades do projecto desde o início.

Contudo, a vocalista dos “Revl9n” não deixa de enfatizar o desejo de perfeição que orienta o percurso artístico da banda e que transparece tanto dos vários trabalhos editados como das apresentações ao vivo, admitindo que, embora com o passar do tempo tenham criado «uma identidade própria», ainda se encontram «em pleno desenvolvimento».

Circo no Odivelas Parque



Da Rússia Para o Odivelas Parque...
Мутабор!!
É já neste Sábado.
Pelo 3º ano consecutivo, o Odivelas Parque associa-se ao FESTIVAL SEMENTES - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público.
Este ano, trazemos-lhe, directamente da Rússia, a companhia Pejo com Мутабор (lê-se Mutabor) - um espectáculo interactivo que combina o espírito do cabaret, a performance e a ilusão do Carnaval, com a linguagem do circo numa da melhores produções de teatro de rua de todo o mundo.
Um circo cheio de criaturas fantásticas, numa performance extraordinária , de linguagem simples e universal, que dispensa a tradução.
Neste Sábado reúna a família e venha conhecer esta grande companhia. A entrada é livre.
Мутабор - 17 de Maio pelas 17h00

Ana Moura no Museu do Oriente


Ana Moura no Museu do Oriente



O Museu do Oriente apresenta o concerto de Ana Moura, dia 17 de Maio, às 21h30, no Auditório.
Após o sucesso alcançado em 2007, com o lançamento do seu terceiro álbum, que atingiu Disco de Platina, Ana Moura regressa aos palcos, com um espectáculo que integra os temas Os Búzios e O Fado da procura.
A fadista será acompanhada por José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, e José Elmiro e Filipe Larsen, nas violas.
Recentemente, Ana Moura actuou por todo o país, com destaque para os concertos na Casa da Música, no Castelo de São Jorge, e a participação no concerto dos Rolling Stones, no Estádio de Alvalade.


Reserva de Bilhetes:
Telefone: 21 358 52 44

Torneio de Golfe junto ao Oceanário




Torneio de Golfe no Tejo




O Turismo de Lisboa apresenta, nos dias 17 e 18 de Maio, o Par 3 no Tejo, um torneio de golfe em que os participantes jogarão, a partir de três sítios diferentes junto ao Oceanário, para um green flutuante montado sobre plataformas.

As bolas a utilizar nesta iniciativa têm a particularidade de ser flutuantes, pelo que a sua recolha será feita a partir de uma pequena embarcação destacada para o efeito.

Organizado pela Lisboa Golf Coast conjuntamente com o Portugal Golf Show, o evento, que inclui um putting-green, contará com a presença de profissionais de golfe, os quais estarão disponíveis para ensinar técnicas básicas a todos os interessados.

O evento, de livre acesso, é dirigido a jogadores da modalidade e, especialmente, às pessoas que nunca experimentaram jogar golfe.

Torneio de Golfe Par 3 no Tejo

17 e 18 de Maio, sábado e domingo

Das 10h00 às 18h00

Doca dos Olivais, Parque das Nações (junto ao Oceanário)

Maria de Barros na Casa do Artista




CASA DO ARTISTA

TEATRO ARMANDO CORTEZ



“ Cabo Verde faz parte de mim desde que nasci,
está no meu sangue, coração, alma e música”

Nascida em Dacar capital do Senegal, Maria de Barros assume-se cabo-verdiana desde muito jovem.


Filha de pais naturais da Ilha Brava viveu a sua adolescência na Mauritânia e fez-se mulher nos Estados Unidos da América (Providence).

Desde sempre sonhou ser cantora, e o ritmo e som dos discos de Bana, Djosinha e Voz de Cabo Verde sempre a acompanharam.

A sua carreira a solo apenas começa em 2003 com o lançamento do primeiro CD – Nhã Mundo ­ – muito por culpa de Cesária Évora sua madrinha que sempre a encorajou a gravar.

Dois anos após a edição deste primeiro trabalho, é eleita personalidade World Music (2004), pela revista afro americana Essence.

Algum tempo depois é editado “Dança Ma Mi”, e estes dois CDS cheios de cabo verdianismo, nas palavras de consagrados como Ramiro Mendes, Kalu Monteiro, Djim Djob, Danny Carvalho, Ano Nobo e Paulino Vieira, nos ritmos da morna, coladeira, funaná e no crioulo com sabor de Djabrava de Maria de Barros apaixonaram a imprensa americana que lhe dedicou inúmeros artigos e varias capas de revista.

Em Maio de 2006, em Los Angeles, cidade onde reside, Maria de Barros recebeu o prémio Miriam Makeba de Excelência Musical.

A Beat Jazz Television (canal norte-americano) convida-a a ser a apresentadora do programa ”Soul Of África”, transmitido a partir dos Estados Unidos da América para milhões de espectadores à volta do mundo, dando a conhecer a cultura, os povos e a música de África.

Em Janeiro deste ano recebeu o mais alto prémio dado pelo governo de Cabo Verde a um artista.

O Certificado de Mérito e Cultura, pela sua contribuição para a cultura e música de Cabo Verde.
Diz quem a ouviu, que são os sabores, o sol, os aromas, os sons, o mar e as cores de Cabo Verde que o mundo aprecia na doce voz de Maria de Barros, que assim ultrapassa fronteiras e barreiras linguísticas.

Camané esgota Coliseu dos Recreios

Camané esgota Coliseu dos Recreios

na primeira grande apresentação de

“Sempre de Mim” em Lisboa


A sala do Coliseu de Lisboa está esgotada para a apresentação do novo álbum de Camané, “Sempre de Mim”, hoje dia 16 de Maio.

Uma estreia em grande, considerando que é a primeira vez que o fadista se apresenta em nome próprio na mítica sala de espectáculos.

Depois da entrada directa para o nº1 do top nacional de vendas e da conquista de um galardão de ouro, este é mais um grande feito para Camané e para o seu novo disco.

“Sempre de mim”, o quinto álbum de originais do fadista, editado a 21 de Abril, é simultaneamente o primeiro disco de originais desde 2001 (o último, “Pelo Dia Dentro”, foi lançado em Novembro de 2001) e o primeiro depois da inesperada aventura dos Humanos em 2004 e 2005.

O disco é composto por 16 temas; dez são fados tradicionais com letras, propositadamente escolhidas para estas gravações, de grandes poetas ligados ao Fado e de cúmplices velhos e novos de Camané: Pedro Homem de Mello, Luiz de Macedo e David Mourão-Ferreira; Fernando Pessoa, Manuela de Freitas e Jacinto Lucas Pires.

Dois outros temas são inéditos absolutos, nunca antes gravados, do lendário compositor de Amália, Alain Oulman, com letras de Pedro Homem de Mello.

Três são melodias originais de José Mário Branco, para letras de David Mourão-Ferreira e Manuela de Freitas.

A 16ª é um inédito que Sérgio Godinho ofereceu a Camané.

Flamenco na Aula Magna

FUENSANTA "LA MONETA"
AULA MAGNA - 17 de MAIO / 21:30



Fuensanta "La Moneta" é a história de uma artista com vocação.

A sua paixão pela dança flamenca nasce-lhe de criança.

A entrega com que se dedica ao bailado e as suas capacidades inatas, fazem-na concorrer com as mais afamadas "zambras" do Sacromonte e nos "tablaos" granadinos, apesar de ser ainda uma jovem.

Por essa altura, é convidada a actuar em galas de rádio e televisão onde ganha alguns prémios importantes.

Estudou com os melhores maestros: Manolete, Javier Latorre, Mario Maya, Juan Andrés Maya, Juana Amaya, Matilde Coral, Israel Galván.

Quando se estreia em Madrid, tal é a sua entrega à dança, que os aficionados e críticos concluem que estão na presença da nova figura do "baile flamenco".

Apesar da sua juventude, Fuensanta La Moneta já dançou nas mais prestigiadas "Peñas" flamencas, em numerosos festivais flamencos e em teatros de vários países da Europa e do mundo.

Em 2007 esteve presente, entre outros, nos Festivais; Flamenco de Nimes, Flamenco Festival USA Washington e Nova York, Flamenco Festival Londres e Festival Flamenco de Genebra.

Roda de Choro de Lisboa
no mês de Maio

17 /5 Museu da Música, 18.30h (Estação do Metro Alto dos Moinhos);
29/5 no Catacumbas Jazz Bar, 23h (Bairro Alto).

Somos um grupo de músicos que toca choro ou chorinho e que vive em Lisboa.

A Roda de Choro de Lisboa vem desenvolvendo um trabalho na área da música brasileira do final do séc. XIX e XX.
O choro (ou chorinho) foi criado a partir da mistura de elementos das danças de salão europeias (como o schottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca), da música popular portuguesa e da música africana.
A origem do termo choro decorreu da forma sentimental de abrasileirar as danças europeias. De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticanteseram chamados de chorões.
Como género, o choro só tomou forma na primeira década do século XX, mas a sua história começa em meados do século XIX.
Na época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa.
A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse género de música.

Múcio Sá (bandolim)
Luís Bastos (clarinete)
Carlos "bisnaga" Lopes (acordeão)
Nuno Gamboa (7 cordas)
Alexandre "barriga" Santos (percussão)

Museu Nacional de Arte Antiga inaugura exposição


O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) inaugura sábado três exposições, uma criada pelo artista plástico Rui Sanches em ligação com obras da colecção, outra sobre a história do museu, e a terceira sobre pintura estrangeira em miniatura.

As exposições foram hoje apresentadas à comunicação social numa visita guiada pelo director do MNAA, Paulo Henriques, um dia antes da inauguração, no âmbito da Noite dos Museus e do Dia Internacional dos Museus, que se celebra domingo, dia 18 de Maio.

"Museum" é a exposição criada por Rui Sanches - com base em 12 peças seleccionadas da colecção do MNAA - para questionar a natureza da obra de arte, o seu poder e os seus limites, num espaço do museu totalmente trabalhado pelo artista.
Concebeu oito esculturas (em contraplacado, ferro e bronze), três trabalhos em aço inox, e quatro desenhos - que resultam de "uma mistura de critérios afectivos e racionais", disse Rui Sanches, que esteve presente na visita guiada aos jornalistas - criando relações de vários tipos com as peças do MNAA.
O visitante entra na exposição e é esperado por um espelho no qual vê a própria imagem reflectida e tem de o contornar para ir ao encontro das várias peças, pinturas de vários géneros e épocas, objectos decorativos e mobiliário de diversas origens geográficas.
O artista escolheu, entre outras peças, um sacrário do século XVI, um espelho macaense do século XVIII, uma arca em madeira do século XVII e várias pinturas antigas de mestres portugueses e estrangeiros, nomeadamente "Porto de Mar", de Claude-Joseph Vernet, e a "Anunciação" de Frei Carlos.
Outra exposição que o MNAA inaugura também sábado é "Museografias", em contraponto a "Museum" de Rui Sanches, evocando, a partir de registos e documentos, algumas soluções expositivas em diferentes momentos da história do chamado "Museu das Janelas Verdes", desde o seu primeiro director, José de Figueiredo.
Numa das salas do museu, os visitantes poderão ver como eram expostas as colecções ao longo do tempo, desde o início, quando o palácio que recebe actualmente o MNAA, ainda sem o anexo depois construído, tinha as paredes das salas cobertas de quadros, numa "desnorteante promiscuidade", como deixou descrito na época o segundo director do museu, João Couto.
Esta exposição mostra alguns expositores antigos, nomeadamente com vitrais e no seu interior porcelanas, pinturas, mobiliário e alguns objectos de pequena dimensão.
A terceira exposição que o MNAA inaugura sábado é "Miniaturas Estrangeiras", um conjunto de 90 peças de retratos em miniatura pintados por artistas ingleses, franceses, espanhóis e italianos.
Nas pinturas, executadas entre os séculos XVI e XX, predominam as emoções e sentimentos das pessoas representadas, isoladamente, ou em família.
Estas pinturas em miniatura tinham o mesmo papel que viria a ter a fotografia, quando se começou a generalizar, e viriam a desaparecer gradualmente, tal como o trabalho destes

Raspa de Tacho na Fábrica de Braço de Prata

QUARTAPERFEITA
Raspa de Tacho
A festa dos sons do Brasil!
Fábrica Braço de Prata
Sábado, 17 de Maio

O grupo instrumental Raspa de Tacho regressa amanhã à Fábrica de Braço de Prata para apresentar um reportório baseado no chorinho, samba e bossa nova.
A composição do grupo instrumental Raspa de Tacho reflecte a realidade da presença brasileira em Portugal.
Os seus integrantes são músicos cariocas ou paulistas, que vivem e tocam há já longos anos em Portugal, além de um músico português, cuja formação musical foi feita no Brasil.
O objectivo de todos é contribuir para divulgar um género – o “chôro” ou “chorinho” –, cujo apelo é irresistível em qualquer lugar do mundo.

O grupo nasceu em 2002, em formato de quinteto e, após algumas entradas e saídas de músicos, aposta actualmente no formato de quarteto, com cavaquinho, saxofone soprano, violão de sete cordas e percussão.
Esta formação tem o essencial para soar como um “regional”, que é como se chamam as bandas que tocam chôro no Brasil.
Chôro e não só: como é natural, o samba, o baião, a bossa-nova e outras cores do riquíssimo arco-íris musical brasileiro são convidados para a festa.
Os clássicos estão presentes, mas também não faltam os temas originais compostos pelos músicos do grupo.
E nem sequer ficam de fora algumas contribuições dos repertórios português e cabo-verdiano, afinal estamos em Lisboa, à entrada do século XXI...
O Raspa de Tacho tem-se apresentado em muitos locais em Portugal, com destaque para o Centro Cultural de Belém, o Teatro São Luiz, a Festa da Ribeira no Porto, a Fábrica Braço de Prata, o Tambor que Fala, entre outros.
Após um período em que se manteve na retaguarda, com os seus membros empenhados noutros projectos, o grupo está de volta ao activo, tendo realizado já vários concertos em 2007 e começando a preparar a gravação do seu primeiro CD.
Gabriel Godoi, Tércio Borges e João Vaz são músicos que têm tocado com alguns dos nomes mais importantes da música brasileira e portuguesa e do Jazz, nomeadamente Naná Sousa Dias, Pedro Moreno, Sylvie C, Carlos Martins, Vera Mantero, Waldemar Bastos, Alcione. Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Vitorino, o grupo africano Issabary, Edu Miranda, Companhia Bengala ou a Orquestra de Salsa de Luiz Martinez.

Tércio Borges Cavaquinho
João Vaz Sax Soprano
Gabriel Godoi Violão 7 Cordas
João Fião Percussão

Pedro Osório vai ao Casino Estoril




“Dagaboom” de Pedro Osório
traz fusão de estilos ao Casino Estoril




”Espectáculo muito intenso e dinâmico, que reúne condições para ser um sucesso e transpor-se para fora de Portugal” - É assim que Pedro Osório define “Dagaboom”, o espectáculo que concebeu para ser apresentado, em estreia absoluta, no próximo dia 21, no Salão Preto & Prata do Casino Estoril”.

Trata-se de uma produção que repousa sobre um conceito de “fusão de estilos tão distintos como o jazz e o pop, bem como de sonoridades celtas, andaluzes, sul-americanas, indianas e australianas”, como enfatiza Pedro Osório.
Nesta Gala juntam-se em palco artistas com personalidades tão distintas como Maria João, Rão Kyao e as suas flautas de cana ou os WOK - um grupo português de 11 percussionistas que utilizam instrumentos tradicionais portugueses.

Mas não só. No mesmo espaço cénico convergem um tocador de Didgeridoo ( instrumento nativo dos aborígenes australianos), além de dois tocadores de Cajon (instrumento de percussão de origem peruana).
“Dagaboom” optimiza soluções mistas de música gravada e ao vivo, criando uma atmosfera muito própria.

“Trata-se de um espectáculo em que elementos étnicos, portugueses e não só, intervêm com frequência, embora, por vezes, de modo quase imperceptível”, nota Pedro Osório.
Tão imprevisível como interactivo, “Dagaboom” assegura uma relação estreita com o público. Exemplo disso, são as contagiantes ressonâncias dos bombos dos WOK , que convidam a assistência a acompanhar os artistas.
Neste projecto inédito, conciliam-se diversas disciplinas de palco, sendo a música perfeitamente sublinhada pela dança coreografada por Marco De Camilis, que imaginou um desenho inovador para acompanhar os diferentes ritmos do espectáculo.
A direcção musical é da responsabilidade de Rui Filipe que conta, também, com a colaboração de Pedro Osório e Rão Kyao.




“Dagaboom” é um espectáculo a não perder neste regresso de Pedro Osório ao Casino Estoril.



As reservas podem ser efectuadas:
- Casino Estoril através do telefone 214 667 700, Fax 214 667 965,

Tiago Bettencourt actua em Braga




TIAGO BETTENCOURT ACTUA HOJE
NO BRAGA PARQUE

Maio de 68 hoje na RTP2



6ª Feira, dia 16 às 23:40h

1968, O MUNDO EM REVOLTA




Onde estão aqueles que lideraram a agitação nesse extraordinário ano de 68, o ano do mundo em revolta?

Mais do que um acontecimento histórico, o ano de 1968 pertence à herança geral e os seus protagonistas são igualmente globais, americanos, franceses, checos, alemães ou britânicos.

Esse ano de protesto e criatividade é mostrado neste documentário, mas ele é sobretudo sobre o destino dos seus protagonistas, os seus ícones: Daniel Cohen Bendit, que é hoje deputado ao Parlamento europeu; Jan Palach, símbolo da primavera de Praga, que se imolou pouco depois dos acontecimentos de 68; a activista americana Robin Morgan, que ficou na história por queimar o soutien e que se mantém activista; Tommie Smith, atleta americano que fez com o punho o gesto da revolta ao receber a medalha nos jogos olímpicos do México; Felix Dennis, bilionário e pioneiro da contra-cultura britânica, e muitos outros.

Monstra 2008-Onda Curta. Prémios atribuídos





MONSTRA 2008 - ONDA CURTA


No próximo Sábado, 17, no Cinema KING, Sala 2 (20:15) será apresentado um conjunto de curtas de animação seleccionadas de entre as melhores produções dos últimos anos na habitual SESSÃO ONDA CURTA.

Logo a seguir, pode assistir no Teatro Maria Matos (21:30) ao encerramento oficial do MONSTRA 2008 e conhecer o Palmarés do FESTIVAL DE ANIMAÇÃO DE LISBOA.


Filme 1 – JEU (JOGO) Suíça, 2006






Realização: Georges Schwizgebel

Duração: 3m 51s

Uma orquestra sinfónica interpreta um concerto…entretanto, o desenho evolui de acordo com as circunvoluções da música e desse movimento sobressai uma abstracção do “jogo” dos intérpretes. Mais uma obra maior da animação mundial, concebida por um cineasta maior da animação europeia.



Em 2006, recebeu dois prémios RTP2-ONDA CURTA, respectivamente no CURTAS de Vila do Conde e no CINANIMA.

Filme 2 – PREMIER VOYAGE (PRIMEIRA VIAGEM)França, 2007

Realização: Grégoire Sivan

Duração: 9m 30s



Na vida de cada um há sempre uma primeira vez.
Nesta divertida curta de animação, iremos acompanhar a primeira vez de um jovem e inexperiente pai ao longo da primeiríssima viagem de comboio com a sua filha, uma criancinha muito irrequieta com uns "perigosos" dez meses de idade.
Recebeu no Festival de Cannes de 2007, no contexto do Prix GRAS SAVOYE organizado pela UNIFRANCE, o Prémio RTP2-ONDA CURTA.

Filme 3 – RABBIT (COELHO)Reino Unido, 2005

Realização: Run Wrake
Duração: 8m 32s


Uma colorida série de figurinhas, como aquelas que eram desenhadas para fins didácticos nos “longínquos” anos 50, protagonizam este autêntico conto de fadas para adultos.




Quando um rapaz e uma rapariga descobrem um ídolo no estômago de um coelho, aliás, com requintes de malvadez, uma riqueza inesperada parece surgir ali mesmo…prontinha para ser usada e, sobretudo, multiplicada.




Resta saber…por quantos e bons dias…!

Um desenho animado não aconselhável a meninos e meninas sensíveis, seja qual for a idade.

Na verdade, precisamos ser fortes, decididos e, no fundo, aceitar as coisas como elas são para ver, rever e interpretar a moral, por mais perversa que seja, deste delicioso exercício de cinema e artes gráficas produzido, apesar da profusão de maravilhosas cores, com um ligeiro sabor a coisa negra…algo que vem lá do fundo da alma do realizador…!

Recebeu um dos prémios 2: ONDA CURTA no INDIELISBOA de 2006 e, mais recentemente, o Grande Prémio do IMAGO, FESTIVAL DE CINEMA JOVEM, realizado no Fundão.

Filme 4 – L’ ISLE (A ILHA)França, 2006

Realização: Chiara Malta

Duração: 7m 50s

Mistura de documentário e ficção, esta curta apresenta como protagonista um homem que desenha uma personagem feminina para um filme, aliás, bem conhecido dos fiéis do ONDA CURTA…nada mais nada menos do que a animação O SABOR DAS CARÍCIAS, no original DES CÂLINS DANS LES CUISINES.

De quando em vez, olha de forma muito cúmplice para a câmara que o filma.

De súbito, uma história paralela começa…conduzida pela mulher que o leva a descobrir as delícias da ilha deserta que existe no exterior do seu pequeno estúdio.
Mas, será esta uma aventura ou uma alucinação…?






Filme 5 – ABOUT A GIRL WHO FOUND A TEDDY BEAR (SOBRE UMA MENINA QUE ENCONTROU O SEU URSINHO)Rússia, 2003

Realização: Lena Chernova
Duração: 6m 19s
Um filme para crianças que os adultos vão adorar, baseado num poema de Sasha Cherny.
Primeira obra de uma realizadora formada nos estúdios PILOT de Moscovo, uma das referências da actual animação russa.

Filme 6 - DREAMS AND DESIRES: FAMILY TIES (SONHOS E DESEJOS: LAÇOS DE FAMÍLIA) Reino Unido, 2006


Realização: Joanna Quinn

Duração: 9m 55s



Esta devia ser uma das animações finalistas na corrida ao Óscar na categoria de Melhor Curta-Metragem de animação.

Mas não foi. De facto, as nomeações valem o que valem na grande festa corporativa do cinema influenciada por aquela que, ainda hoje, podemos considerar a fábrica de sonhos onde prevalece a valorização do académico controlo de qualidade.

Basta reparar como algumas das animações mais rotineiras do ponto de vista da inovação e fortemente apoiadas pelos grandes estúdios, independentemente das suas inegáveis qualidades, ocuparam a maioria dos lugares passíveis de receber a caução do prémio mais cobiçado.
Não passou nas malhas de Hollywood mas figura agora na lista das melhores produções de animação da carteira do ONDA CURTA.
E que vamos ver…? Nada mais, nada menos do que a obsessão, muito actual, de andar de câmara digital na mão a gravar não importa o quê sem medir algumas das consequências como, por exemplo, o confronto com a intimidade dos visados.

Neste caso, uma senhora muito bem disposta decide articular os seus sonhos e desejos numa espécie de diário videográfico.

Depois, adquirida uma certa confiança com os mistérios do cinema “2D”, que neste caso significa “doméstico e digital”, a cineasta em potência decide experimentar o cruzamento entre “grande reportagem” e “filme de fundo”, penetrando nos meandros públicos e privados do casamento de uma amiga…o resultado acaba por ser, simultaneamente, desastroso e hilariante.
No Festival de ANNECY de 2006, recebeu o Prémio Especial do Júri, o do Público e o da FIPRESCI.
No mesmo ano, recebeu no CINANIMA um dos prémios 2: ONDA CURTA.

Em 2007, recebeu um dos prémios RTP2-ONDA CURTA no CURTO CIRCUITO de Santiago de Compostela.


Filme 7 - SAI/MEGURU, MEGURU, SONO KAKU HE (SAI/UMA REACÇÃO…PROFUNDA) Japão, 2004
Realização: Nishigori Isao

Duração: 16m 24s

Esta animação pode ser considerada um verdadeiro poema visual produzido para a banda japonesa ACIDMAN.


Uma banda de J-Rock (rock japonês) alternativo.
Um exercício fascinante de cinema digital, materializado na dialéctica permanente entre o impacto “natural” da música e a proposta de conjugação do universo de cor e movimento da plataforma gráfica onde imagens bidimensionais são integradas num universo 3D.


No plano ideológico, esta animação pode ser considerada um manifesto contra a degradação do mundo em que vivemos e uma visão, muito subjectiva, da correspondente reacção das forças da Natureza.

Balada de Coimbra emociona na despedida de Jacinta

Recordar Zeca Afonso na voz de Jacinta
Teatro Académico de Gil Vicente


Jacinta actuou ontem à noite em Coimbra, no palco do Teatro Académico de Gil Vicente, neste que foi o décimo quarto concerto de um total de vinte, da tournée do álbum “Convexo”.
Esta que foi considerada a melhor jovem artista de jazz no continente europeu em 2007 e a primeira portuguesa a ser editada pela Blue Note Records, trouxe na comoção da sua voz Zeca Afonso à cidade que o acolheu em 1940 e onde viria a despertar para a musica e para o seu papel de intervenção na sociedade em tempos de repressão.
Acompanhada por Rui Caetano ao piano e Bruno Pedroso na bateria, as primeiras notas foram para “adeus ao serra da lapa” logo seguida por “a formiga no carreiro”. “Era um redondo vocábulo” e “cantigas de Maio” foram as trovas que se seguiram, assim como a música que dá nome ao disco “tenho um primo convexo”. O concerto continuou com a recordação de outras composições do poeta de intervenção homenageado pela cantora. “De não saber o que me espera”, o tema mais jazzístico do álbum Convexo surpreendeu a plateia que retribuiu com uma das maiores ovações da noite. Pelo meio ouviram-se “a morte saiu à rua” ou “que o amor não me engana”.
Para o fim Jacinta reservou a sua canção favorita e aquela que encerra o álbum: “balada de Coimbra”. Com referiu “cantá-la em Coimbra é único e especial”, pois esta era a única canção portuguesa que cantava sempre que estava em encontros internacionais, chegando mesmo a fazê-lo acompanhada pela guitarra portuguesa. Neste Convexo, está totalmente transformada a nível harmónico porém sem perder a sua identidade. Foi com manifesta comoção na voz que a interpretou e emocionou aqueles que a ouviram.
O concerto teria terminado por aqui, não fossem os aplausos insistentes da plateia que trouxeram os músicos novamente ao palco. A “canção de embalar” e “a formiga no carreiro” encerraram esta apresentação para uma sala quase esgotada.
Esta foi uma noite memorável com uma grande voz a celebrar outra grande voz para gáudio de quem se revê em ambas.
Teresa Arsénio Fotografias Teresa Arsénio