quarta-feira, 11 de junho de 2008

Casino Lisboa prolonga ciclo de cinema até Domingo



Casino Lisboa prolonga até Domingo
ciclo de cinema “Sedução/Erótico”


No âmbito da programação do Festroia, o Auditório dos Oceanos estreou o ciclo de cinema “Sedução/Erótico” com a projecção do filme “Medium Rare”, de Stefan Stuckert.

Até ao próximo Domingo, o Casino Lisboa exibe uma série de curtas e longas-metragens, assinadas por conhecidos realizadores.
Trata-se de um conjunto de filmes europeus, representativo de diferentes épocas.

De facto, este ciclo de películas demonstra a evolução da abordagem cinematográfica sobre os temas de sedução e sexo.


O Auditório dos Oceanos apresenta, assim, os seguintes filmes até Domingo:


Dia 12
- “Erotic Tales II” - É um conjunto de histórias eróticas produzidas pela alemã Regina Ziegler e passadas para o ecrã por diversos realizadores:


“The Red Garter” - Realização: Markus Fischer; Origem: Alemanha
“On Top Down Under” - Realização: Fridrik Thor Fridriksson; Origem: Islândia
“Why Don’t We Do It on the Road” - Realização: Eoin Moore; Origem: Alemanha

“The Gallery” - Realização: Joe Stelling; Origem: Holanda


Dia 13
- “A Day in the Life of Richard” - Trata-se de uma sátira que acompanha a vida de Richard, que procura adaptar-se à vida moderna do dia-a-dia.
Realização: Declan de Barra; Origem: Irlanda


- “Contos Imorais” - Inclui quatro contos eróticos referentes a diferentes épocas históricas.
Realização: Walerian Borowczyk; Origem: Polónia


Dia 14
- “Delicious Sake” – Num bar de sake, os homens vêem as suas fantasias materializarem-se através da imagem de uma mulher no fundo dos seus copos.
Realização: Jean Bocheux; Origem: França


- “Amour Fou” - Com um espírito livre, Nadja conhece Darius numa discoteca e uma relação que era para ser só mais um caso transforma-se numa paixão obsessiva.
Realização: Felicitas Korn; Origem: Alemanha


Dia 15
- “A Religiosa I e II” - As aventuras eróticas de uma freira.
Realização: Clídio Nóbio; Origem: Portugal


- “Death Is a Caress” - De diferentes classes sociais, Erik e Sonja juntam-se.

Ela é uma rica, mimada e casada mulher da classe alta, enquanto ele é mecânico na garagem que ela frequenta.
Realização: Edith Carlmar; Origem: Noruega


Recorde-se, ainda, que se mantém patente no Arena Lounge uma exposição de fotografia alusiva às anteriores edições do Festroia.

São vinte painéis, que incluem mais de meia centena de imagens de várias “estrelas” que já passaram pelo Festroia, como Kirk Douglas, Lauren Bacall, Michael York, Debbie Harry, Dennis Hopper, Pedro Almodóvar, Christopher Lee, Ettore Scola, Francesco Rosi, ou os portugueses Joaquim de Almeida, Raul Solnado e Ruy de Carvalho.

Orquestra Metropolitana de Lisboa actua em Vila Franca de Xira



Espectáculo de Encerramento
do Ciclo de Música Erudita
pela Orquestra Metropolitana de Lisboa

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira promove no próximo Sábado, dia 14 de Junho, pelas 16.00 Horas, no Auditório do Ateneu Artístico Vilafranquense (Vila Franca de Xira), o Espectáculo de Encerramento do Ciclo de Música Erudita, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa.
A Entrada para este Espectáculo é gratuita, limitada aos 570 lugares do Auditório

Palco Domus em festa




É já esta Sexta-Feira dia 13 de Junho que o palco Domus irá receber um dos mais aclamados produtores do século, Stephan Bodzin, considerado por muitos como o grande génio criador das novas tendências do techno da nossa actualidade.

Stephan Bodzin irá apresentar em Lisboa o seu novo Live Act no qual o produtor alemão fará uso de uma interface multi-touch Jazz Mutant para modelar o som ao vivo com as suas próprias mãos!

Uma vez que a performance de Stephan Bodzin faz parte integrante do espectáculo, todos os seus movimentos irão ser gravados e projectados para que o público possa estar a par de tudo o que se vai passando em palco.

O espaço Domus conta também com algumas renovações incluindo uma nova área "open air" de "chill out" para que todos possam desfrutar das noites quentes que se avizinham.

Todo o piso interior foi também renovado para melhor conforto dos seus visitantes e o espaço apresenta agora uma nova decoração.

Aconselhamos a verem o seguinte vídeo que demonstra parte do que se irá passar este Sexta-Feira dia 13 de Junho no Domus em Lisboa.

Tipografia Camões comemora 100 anos de existência



Tipografia Camões comemora 100 anos de existência
em prol da cultura


Na véspera do Dia de Camões, a Tipografia Camões acolheu a sessão de lançamento da obra Póvoa de Varzim: Monografia e Materiais para a sua História no âmbito das comemorações do centenário da sua fundação.
O livro resulta do desejo de António Baptista de Lima homenagear o seu avô, fundador da tipografia, e compilar edições da sua autoria numa reedição que integra a Colecção Na Linha do Horizonte - Biblioteca Poveira.

O volume, reúne, em edição fac-similada, duas obras há muito esgotadas – a Monografia da Póvoa de Varzim, de 1939, e os nove números da revista “Póvoa de Varzim – Materiais para a sua monografia histórica”, de 1953-54 de João Baptista de Lima e ainda um estudo da autoria de João Francisco Marques "Evocação da vida e obra de João Baptista de Lima".

Responsável pela apresentação do livro, este último prestou uma homenagem a João Baptista de Lima dando a conhecer parte da vida e obra do homem que legou à Póvoa a Tipografia Camões.

Recordando a sua passagem por diversas profissões, nomeadamente barbeiro, funcionário municipal, publicista, jornalista, tipógrafo e escritor, João Marques defendeu que a fundação, em 1908, da Tipografia Camões proporcionou a João Baptista de Lima “a liberdade e o suporte logístico para se lançar em mais largos voos”.

O professor lembrou ainda o carácter polémico do tipógrafo “possuidor de um estilo correntio, que redigia com facilidade, sabendo ajustar-se às circunstâncias que deparava” e recordou, a título de exemplo, as escaramuças linguísticas que trocou com o professor Fernando Barbosa.

“Testemunho de um bairrismo generoso e combativo, o tipógrafo-publicista João Baptista de Lima vestia-lhe a pele nas variadas circunstâncias do quotidiano local, defendendo valores e causas culturais e humanitárias numa solidariedade emocional de que a imprensa era palco privilegiado”, adiantou João Marques na sapiente exposição de apresentação da obra e do autor.

Do avô, António Baptista de Lima ainda questiona a pluralidade de ofícios, “homem de letras, de tertúlias, livros e jornais, acima de tudo, um homem do fazer”, preocupado com o que se passava à sua volta.
Relembrou as estratégias usadas pelo avô para fugir à censura, na época da ditadura, dado o controlo que o poder político instituído exercia sobre as obras impressas na Tipografia. Reconhecendo que a Tipografia Camões é a obra de um homem mantida por várias gerações, António Baptista de Lima assumiu a responsabilidade de a manter viva e garantir a sua continuidade nos tempos, com trabalho e dedicação.


Coral Vértice actua na Igreja da Madalena


O Coral Vértice apresenta-se no Domingo,
15 de Junho, às 16.00,
na Igreja da Madalena, em Lisboa.


Sob a direcção do maestro Sérgio Fontão, serão interpretadas obras de canto gregoriano e do compositor francês Francis Poulenc (1899-1963) alusivas a São Francisco de Assis e a Santo António.
Este concerto está integrado nos Concertos de Música Sacra nas Igrejas da Baixa-Chiado e é organizado em colaboração com o Centro Cultural Franciscano - Lux Mundi.
O Coral Vértice é um grupo vocal masculino fundado em Outubro de 1974 por membros do Coro Gulbenkian.

O grupo interpreta música da Idade Média até aos nossos dias, incluindo música erudita e tradicional, com especial relevo para a música portuguesa.

Como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, Sérgio Fontão realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Índia, Japão e China.

Participou, também, em espectáculos de ópera e teatro e efectou gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Numérica, Philips, Sole mio, PortugalSom, Virgin Classics e Virgin Veritas.

Santo António em foco na Sé de Lisboa

A figura de Santo António inspirou 70 artistas que criaram mais de 600 obras para uma exposição patente durante o mês de Junho, em Lisboa, na galeria "A Arte da Terra", dedicada à cultura tradicional portuguesa.

Uma peça com Santo António de olhos esbugalhados, sentado e com um livro ao colo apresenta-o como um mensageiro e é o símbolo da exposição «A transformação da palavra em arte» que decorre de 01 de Junho a 06 de Julho, no âmbito da programação das Festas de Lisboa.

Este é o quarto ano que a galeria faz uma exposição deste género, mas todos os anos é diferente, porque as peças que representam o santo são sempre diferentes, disse à Lusa Filomena Frade, que dirige este espaço junto à Sé de Lisboa.

As exposições anteriores tinham uma dimensão menor, explicou, por sua vez, António Ramos, proprietário da faleria, adiantando que esta "não é uma exposição de santinhos".

Trata-se de apresentar diferentes visões artísticas do culto de Sto. António.

Há peças em pedra, madeira, barro, folhelho de milho, pasta de papel, arame, azulejo e missanga e, a par destas figuras concebidas por escultores e artesãos de todo o país e destinadas a venda, há seis outras obras de arte sacra do século XVIII que pertencem ao espólio da Casa Museu José Régio, de Portalegre, e foram emprestadas para esta exposição.

"Há uma adoração muito grande à imagem de Sto. António, há muitos coleccionadores e há muita procura", sublinhou a gerente da galeria.

Entre os 70 artistas que contribuiram para a abordagem ao culto de um santo que é festejado a 13 de Junho em Lisboa, há peças de Júlia Ramalho, pertencente a uma família com tradição no artesanato. O seu filho António Ramalho também assina obras nesta mostra, onde ainda está representado o escultor Jorge Mealha.

"São todas peças diferentes porque são feitas uma a uma, não há moldes", indicou Filomena Frade, apontando a originalidade de algumas obras que mostram Santo António a andar de trotinette ou num veículo com 'side-car'.

O objecto mais caro custa cerca de 2500 euros e é uma peça esculpida em madeira, da autoria de Augusto Ferreira, um jovem escultor de arte sacra.

Mas também há figurinhas a partir de 10 euros. Todas inspiradas num franciscano pregador que se tornou um santo popular tido como casamenteiro e protector dos pobres.

" Alexandra " estreia amanhã

ALEKSANDRA


Chechénia, nos dias de hoje. Uma frente russa. Aleksandra Nikolaevna é a avó
que visita o neto, um dos melhores oficiais da sua unidade.
Passam-se os dias e ela descobre um novo mundo. Um mundo de homens onde não há mulheres, sensibilidade ou conforto. O dia-a-dia é pobre, num local onde as pessoas são parcas nos seus sentimentos.
Simplesmente, porque talvez não haja tempo nem energia para isso. A cada dia, cada hora, decidem-se questões de vida ou de morte.
No entanto, é um mundo ainda habitado por pessoas.


Breve história da Guerra da Chechénia

A primeira guerra no Cáucaso começou há muito tempo, em 1817 e continuou até 1864,tornando-se numa das mais longas e sangrentas guerras da história do império russo. Em 1859, a Chechénia foi incorporada no território da Rússia.

Desde 1920, foi parte da República autónoma das montanhas e desde 1936 foi parte da República da Chechénia. Em 1944 meio milhão de chechenos foram deportados para o Kazaquistão e a Ásia Central, por decisão de Estaline, “por ajudar e encorajar o inimigo” durante a II Guerra Mundial.
Depois do colapso da Rússia, Dzhokhar Dudayev foi eleito presidente da Chechénia em Outubro de 1991 e declarou a independência face à Rússia.
A guerra começou a 1 de Dezembro de 1994, com a entrada das tropas federais na Chechénia.
Terminou em 1996 com a morte de Dudayev e um tratado de paz foi assinado em Khasavyurt.
Em Agosto de 1999, a ofensiva militar foi retomada depois de um bando de guerrilheiros sob o comando de Basayev e Khattab entrar em território do Daguestão (Rússia).
Só de acordo com as estatísticas oficiais, a primeira guerra da Chechénia matou 50000 civis e fez centenas de milhares de refugiados.




Alexander Sokurov

Metafísico, poeta lírico, inovador, devoto ao cinema, apaixonado defensor dos valores humanitários, Alexander Sokurov nasceu a 14 de Junho em 1951 na aldeia de Podorvikha, na região de Irkutsk.
Em 1974 licenciou-se na Faculdade de História da Universidade de Gorky e em 1979 terminou o curso na Faculdade de Realização do VGIK, o Instituto Nacional de Cinema.
Em 1978 fez a sua primeira longa-metragem The Lonely Voice of Man . De 1980 em diante foi produtor na Lenfilm. Fez mais de 40 filmes e documentários.
Participou e foi vencedor de prémios nos festivais de Cannes, Veneza, Berlim, Locarno, Roterdão Montreal e Moscovo. Vive e trabalha em S. Petersburgo.