quarta-feira, 30 de julho de 2008

Dia da Conservação da Natureza assinalado com Exposição


Fotografias de Pedro Narra
Exposição sobre o Estuário do Sado assinala
Dia da Conservação da Natureza



A exposição “Momentos no Estuário do Sado”, da autoria do fotógrafo Pedro Narra, foi inaugurada na Herdade da Comporta, para assinalar o Dia Nacional da Conservação da Natureza.
A exposição, patente no Largo de São João, na Comporta, até 25 de Agosto, apresenta um conjunto de imagens que o conceituado fotógrafo de natureza Pedro Narra produziu no Estuário do rio Sado.

Pedro Narra é natural de Setúbal e elege a Natureza como tema das suas fotografias.

Tem viajado pelo mundo, desde a Antárctida a África, fotografando a vida selvagem e publicou várias reportagens, nomeadamente na National Geographic e na Rotas & Destinos.

O fotógrafo vive em Tróia, uma das portas de entrada do Estuário do Sado, que considera ser o seu estúdio.

É igualmente o fundador da Vertigem Azul, empresa pioneira de observação de golfinhos do Sado.

A exoneração de Carlos Fragateiro


CARLOS FRAGATEIRO : UM DESPEDIMENTO SEM JUSTA CAUSA!
Hoje, pela manhã, Carlos Fragateiro comunicou, aliás confirmou, à comunicação social que tinha sido exonerado das suas funções como Director do Teatro Nacional de D.Maria II.

Porquê? Mistério
Razões aduzidas e lógicas? Não há

Conversa com o Ministro? Impossivel


Perante isto e sejam quais forem as razões que levaram a este despedimento sem justa causa( o que parece não será permitido pelo Código de Trabalho mesmo depois da remodelação) parece-nos muito pouco curial que depois de se assumir um cargo governativo não se recebam os agentes que estão sob a sua tutela.
E mais que se convidem outros para o lugar quando este ainda está preenchido.

E segundo Carlos Fragateiro desde a tomada de posse deste Ministro da Cultura que qualquer contacto com ele lhe foi vedado.

Afirma o ex-director- a quem aliás foi proibida a realização da conferência de Imprensa no espaço do Teatro, polícia à porta a não permitir a entrada- que desde o princípio do ano tentava falar com o titular da pasta da Cultura mas em vão.
Disponibilidade nula. Só um assessor o recebia. Ninguém tem nada contra os assessores mas eles terão as suas funções que não serão certamente de governação. A menos que alguma coisa tenha mudado e não tenhamos dado por isso!

Carlos Fragateiro, cujo trabalho temos acompanhado de perto, conseguiu no meio de vicissitudes imensas dar um impulso ao tenebroso e vetusto Teatro Nacional de D.Maria II. Abriu-lhe as portas e deu-lhe novos espaços, novos palcos.
Exportou trabalho português que deixou assim de ficar estagnado em território nacional.

Fez parcerias, organizou Mostras de Teatro Internacional, e levou à cena peças de vários estilos e gostos.

Pedradas no charco da estagnação cultural em que se pretende manter o País?

Não chegaram 48 anos?

Carlos Fragateiro vai regressar à sua Universidade, vai descansar e vai certamente seguir com atenção o desenrolar desta história muito mal contada.

Será que o mistério será um dia desvendado?

Entretanto o ex- director do Teatro de D.Maria II interpôs procedimento judicial contra aquilo que considera uma ofensa ao seu bom nome e não só.

Resta-nos aguardar o desenrolar dos acontecimentos e ... que o mistério se resolva.

Filmes Atalanta - Notícias


AMOR DE PERDIÇÃO em Competição Oficial
no Festival de Locarno



Paulo Branco marca presença, uma vez mais, num dos mais importantes festivais internacionais de cinema, desta vez com Um Amor de Perdição, filme do realizador Mário Barroso, seleccionado para a Competição Internacional do Festival Internacional de Cinema de Locarno, a decorrer entre 6 e 16 de Agosto, na Suiça.

Único filme português na principal secção competitiva deste festival, a Competição Internacional, Um Amor de Perdição tem projecção marcada para dia 13 de Agosto.

Este filme é uma co-produção entre a Clap Filmes (Portugal) e a Plateau Produções (Brasil).

Do realizador Mário Barroso, que anteriormente nos trouxe O MILAGRE SEGUNDO SALOMÉ, também com argumento de Carlos Saboga, esta é uma adaptação contemporânea do romance homónimo de Camilo Castelo Branco.

Com Tomás Alves, Patrícia Franco, William Brandão, Catarina Wallenstein, Ana Padrão , Rui Morrison,Virgílio Castelo, Rafael Morais e Ana Moreira nos papéis principais.

A estreia em Portugal está marcada para 2 de Outubro


FANNY ARDANT em Portugal



No momento em que se prepara para rodar o seu primeiro filme, Fanny Ardant veio a Portugal, para fazer casting de actores e répérages.

Encantada com Lisboa, Fanny Ardant decidiu, juntamente com o produtor, Paulo Branco, que esta cidade seria um dos décores do filme, onde está previsto filmar durante uma semana.


A actriz francesa estreia-se enquanto argumentista e realizadora em “Cendres et Sang” uma história de confronto entre dois mundos, em que nos vemos face a uma sociedade regida por um código de honra no qual a tradição e o sangue ditam a lei.

Esta obra será uma co-produção Alfama Films (França) e Clap Filmes (Portugal), e tem início de rodagem previsto para o final de Setembro de 2008.


O CAVALEIRO DAS TREVAS estreia em Portugal


Depois da estreia nos Estado Unidos da América no passado fim-de-semana, onde bateu o recorde com 155.3 milhões de dólares de bilhetes vendidos, chegou a Portugal o filme «O Cavaleiro das Trevas», sequela do êxito de acção Batman – O Início, pela mão do realizador Christopher Nolan e que tem como actor principal Christian Bale, no papel de Batman/Bruce Wayne.


Em «O Cavaleiro das Trevas», Batman continua a sua luta contra o crime.


Com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do Procurador Distrital, Harvey Dent, Batman pretende destruir as restantes organizações criminosas que controlam as ruas da cidade.

A parceria parece revelar-se eficaz, até se encontrarem inseridos num reinado de terror, desencadeado por uma mente genial, mas criminosa, mais conhecido pelos assustados cidadãos de Gotham como Joker.


Heath Ledger é o vilão Joker e Aaron Eckhart desempenha o papel do Procurador Distrital Harvey Dent.

Pode encontrar em exibição nos Cinemas Medeia : Monumental-Saldanha (em duas salas), Fonte Nova e Cidade do Porto.

Eunice Muñoz faz 80 anos!!!


EUNICE MUÑOZ: 80 ANOS
HOMENAGEM NA CINEMATECA

Sala Dr. Félix Ribeiro - 31de Julho às 19:00
Com a presença de Eunice Muñoz



Em ano de comemoração de aniversário redondo, Eunice Muñoz (nascida a 30 de Julho de 1928) é reconhecida entre as maiores actrizes portuguesas, num percurso firmado em grande medida no teatro, mas também no cinema.
É a evocação da sua obra no cinema que a Cinemateca propõe, assinalando a data em seis sessões que dão a ver títulos significativos do seu trabalho.
Quer nos anos 40, dirigida por Leitão de Barros, Henrique Campos e Caetano Bonucci, quer nos anos 80, sob a direcção de Fernando Lopes e João Botelho.
Precoces, os primeiros passos de Eunice Muñoz nos palcos foram dados ainda em criança, no Ribatejo, onde vivia com a família.
Depois de se ter mudado para Lisboa, aos 13 anos fez um teste no Teatro Nacional, obtendo um papel em Vendaval, de Virgínia Vitorina.
Em 1943, a Maria em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, foi o papel da sua revelação.
O cinema surgiu três anos mais tarde, com CAMÕES em que protagonizou o principal papel feminino, Beatriz da Silva, despeitada personagem imaginária apaixonada pelo poeta.
Na década seguinte, Eunice continuou a representar em cinema, compondo uma série de jovens e temperamentais papeis dramáticos (UM HOMEM DO RIBATEJO e RIBATEJO, de Henrique Campos; NÃO HÁ RAPAZES MAUS, de Garcia Maroto; A MORGADINHA DOS CANAVIAIS, de Caetano Bonucci) mas também na comédia (OS VIZINHOS DO RÉS-DO-CHÃO, de Alejandro Perla).
Em 1955, e de novo durante uma década, o seu caminho inflectiu, reforçadamente, na direcção do teatro.
Foi este o ano da sua consagração como Joana d'Arc numa peça que, em grande parte pelo fulgurante êxito da sua interpretação, recebeu variadíssimos prémios.
De então em diante, somou grandes clássicos e autores portugueses num vasto e variado repertório teatral cujo reconhecimento generalizado, de crítica e de público, não parou de crescer, conhecendo um êxito impar com a sua composição como protagonista de Mãe Coragem, em 1986.
Nos anos 1960, regressou ao cinema com Manuel de Guimarães em O TRIGO E O JOIO a partir do romance homónimo de Fernando Namora (1965), voltando então a repetir um longo período de concentração nos palcos e afastamento das câmaras.
Em 1980, Lauro António dirigiu-a em MANHÃ SUBMERSA, Manoel de Oliveira em LISBOA, CAPITAL CULTURAL (1983), José Nascimento em REPÓRTER X (1986), Fernando Lopes em MATAR SAUDADES (1987) e João Botelho em TEMPOS DIFÍCEIS (1988).
Eunice Muñoz tornou-se entretanto presença regular da ficção portuguesa televisiva, desde que protagonizou, com uma imensa popularidade, A Banqueira do Povo.
Continua a fazer cinema e teatro.