segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fernando Pereira em Portimão



"Um Senhor Espectáculo" A comemoração e 25 anos de carreira

No dia 24 de Agosto, às 22h00, no Portimão Summer Park, junto á Marina de Portimão, vai ter lugar um dos mais grandiosos espectáculos do artista Fernando Pereira. Com uma actuação integralmente gravada para posterior edição em CD e DVD, o “homem das mil vozes” encerra deste modo e em grande estilo, a comemoração dos seus 25 anos de carreira, que iniciou em Março de 2007 com a apresentação do álbum “Só Nós Dois – Os Duetos Imprevistos”.

O artista considera esta celebração “um marco de sucesso e longevidade, numa época em que tudo é descartável, efémero e superficial” e estes 25 anos de carreira foram, nas suas palavras, “um caminho absolutamente fantástico, uma experiência maravilhosa e muito enriquecedora, um verdadeiro ensaio para os 25 anos que ainda hão-de vir”.

Esta apresentação a 24 de Agosto será, segundo o artista, “uma noite brilhante e memorável, um encontro com muitos amigos, muita gente bonita e divertida, sedenta de boa música e grandes espectáculos”. Portanto, uma das “melhores e mais completas performances da sua vida” é o que nos promete Fernando Pereira, sem margem para dúvidas de um público que reconhece o seu trabalho e acompanha a sua carreira.


Depois do espectáculo, a festa prossegue pela noite dentro no NoSoloÁgua e Água Beach Club com o DJ Chus, Óscar de Rivera e King Bizz.

Fernando Pereira “Um Senhor Espectáculo”, conta com o alto patrocínio do Município de Portimão através da Empresa Muncipal Expo Arade, e o apoio da Delta Cafés, NoSoloÁgua e da editora Ovação, entre várias outras empresas e instituições. Os bilhetes (3 €) estão à venda no local do espectáculo.

Pode (re)ver João Semana na RTP a partir de hoje



JOÃO SEMANA REGRESSA À RTP1


Em Agosto a RTP promove o serão em família e em português.

De Segunda a Sexta-feira, cerca das 23h00, após o “Conta-me como Foi”, veja ou reveja a série “JOÃO SEMANA”, uma oportunidade para conhecer o Portugal do século XIX, numa série filmada em S. João da Pesqueira, no magnífico cenário do Douro.



João Semana é o guia que nos conduz o Portugal antigo ao Portugal moderno que então começa a surgir, hesitante e medroso.

Sendo o palco da acção desta série a aldeia mítica que Júlio Diniz criou, o nosso médico, fascinado pela ciência mas que se deixa submeter ás antigas tradições de curandeiros e bruxos, faz a ligação com o mundo urbano, colocando no interior da acção as inquietações que começavam a agitar as elites culturais da época.

Tendo um temperamento caracterizado pelos excessos, fizemos dele republicano nos primórdios do republicanismo.

Mais do que um político, é um sonhador, um homem que indaga o futuro com forte pessimismo e enquanto assistimos ás duas discussões com amigos como Rodrigues Fonseca Magalhães, uma das figuras mais importantes a par de Mouzinho da Silveira, das reformas liberais, ás suas cumplicidades com os primeiros republicanos como Oliveira Marreca, José Estêvão ou Henriques Nogueira, mordaz e ácido para com o conformismo liberal, pomo-lo no palco dos acontecimentos que cruzavam o mundo rural, e em particular o Minho, local onde se desenrola a acção, e simultaneamente a narrativa dramática das Pupilas do Senhor Reitor.

É por isso, que vamos assistir ás aventuras do Zé do Telhado, bandoleiro emblemático de todas as quadrilhas que por esse país interior pilhavam e matavam.
Que vamos assistir a uma rebelião de mulheres contra o enterramento nas igrejas, pois como se sabe, pese a derrota das rebeliões tipo Maria da Fonte até 1930 os enterramentos nas igrejas persistiram, cada vez com menos êxito, mas vivendo para além das vitórias políticas, e ainda ao cepticismo causado pelo fim da pena de morte, de que Portugal foi pioneiro.

De certa forma, João Semana é uma personagem do romantismo que então se afirmava como Herculano, Garrett e Camilo.

Apaixonado, inquieto, abre as portas á ironia e á crítica que as gerações posteriores haveriam de consagrar e que logo na década seguinte haveria de ter a primeira grande evidência com a Questão Coimbrã.

Viajando entre o mundo rural e o mundo urbano, tendo como intriga central os amores e desamores da aldeia de Júlio Diniz com Margarida, Clara, Francisquinha, Pedro e Daniel, a série, que se procurou ligeira, marcada pela ruralidade, procura contribuir para ilustrar um momento do país ainda pouco conhecido e, simultaneamente, dar a conhecer a obra de um expressivos escritores portugueses de oitocentos.

No primeiro episódio - João Semana, a cavalo, atravessa o largo da Vila.

É avisado de que Rodrigo Fonseca Magalhães o procura.

Já em casa, João Semana conversa com Rodrigo F. Magalhães.

Este tenta convence-lo a ir a Lisboa para uma reunião política. Joana repreende-o, pois prometeu não envolver-se nesses assuntos.

Na barbearia o ambiente está agitado. O Barbeiro, com a ajuda de dois homens, tenta arrancar um dente a José das Dornas. Este grita de dor.

No quintal de casa, Clara e Pedro beijam-se. O Reitor surpreende-os. Avisa-os que apesar de serem noivos, não devem comportar-se assim.

Em casa, José das Dornas está com dores. Pedro brinca com o facto do pai ter ido ao barbeiro arrancar um dente em vez de procurar o médico.Em Lisboa, Daniel faz o seu exame final de medicina.

Passa com distinção. João Semana observa José das Dornas. Conclui que o barbeiro lhe arrancou o dente errado. Pedro ri, divertido com a situação.

Em Lisboa, Daniel participa numa sessão maçónica.No dia seguinte, José das Dornas enfrenta o Barbeiro.

Este devolve-lhe o dinheiro que cobrou por arrancar-lhe o dente.
Zé do Telhado e o seu bando assaltam dois guardas. Nessa noite, disfarçado de guarda, Zé do Telhado assalta a casa do Regedor.

Autoria: Moita Flores
Produção: Antinomia

Realização: João Cayatte

Com: Nicolau Breyner, João D’Ávila, João Lagarto, Paula Lobo Antunes, Teresa Madruga, Rogério Paulo, Fernando Lupach, José Topa, Cristina Cavalinhos, Cremilda Gil, Filomena Gonçalves, Inês Almeida, Rui Mendes, Canto e Castro, Ana Bustorff, Vítor Rocha, entre outros.