quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Moda e Música em Matosinhos

Matosinhos em Música

Queer Lisboa - Programação de 19 a 21

Programação



Sexta-feira 19
Sala 1
21h Gala de Abertura
21h30m Chuecatown Boystown (Spain, 2007, 94’)by Juan Flahn

Sábado 20
Sala 1
15h30m (L)Chuecatown Boystown (Spain, 2007, 94’)by Juan Flahn
17h30m (L)Barcelona -Un Mapa Barcelona -A Map (Spain, 2007, 85’)by Ventura Pons
19h30m (D)Schau mir in die Augen, Kleiner Here’s Looking At You, Boy(Germany, France, Netherlands, Finland, Sweden, 2007, 90’)by André Schäfer
22h(C)Bramadero (Mexico, 2007, 22’)by Julián Hernández ∂
(L)Otto; or, Up With Dead People (Germany, Canada, 2008, 94’)by Bruce LaBruce
Sala 3
15h15m (L)Japan, Japan (Israel, 2007, 65’)by Lior Shamriz
17h15m (D)Born Again (USA, 2007, 70’)by Markie Hancock †
19h15m Todas (Programa de Curtas 1) Link...
21h30m Alpha (Programa de Curtas 2) Link...
24h Obsceno 1 (Programa de Curtas G & L) Link...


Sala Buondi
16h(Debate)LET'S TALK ABOUT (EXPLICIT) SEX, BABY! - OS LIMITES DA PORNOGRAFIA
Link...
18h (Queer POP 1)Anos 80
Domingo 21

Sala 1
15h30m (C)Nakedyouth (Japan, 2006, 10’)by Kojiro Shishido
(L)Hatsu-Koi First Love (Japan, 2007, 96’)by Imaizumi Koichi
17h30m Heiko (Programa de Curtas 3) Link...
19h30m A Jihad for Love (USA, UK, Australia, Germany, France, 2007, 81’)by Parvez Sharma †
22h Finn’s Girl (Canada, 2007, 88’)by Dominique Cardona, Laurie Colbert



Sala 3
15h15m (D)We’re All Angels (USA, 2007, 90’)by Robert Nunez †
17h15m (L)Panorama (France, 2007, 62’),by Loo Hui Phang
19h15m (C)Demónios da Liberdade, Os (Portugal, 1976, 20’)by João Paulo Ferreira
(L)Fatucha Superstar – Ópera Rock… Bufa (Portugal, 1976, 43’)by João Paulo Ferreira
21h30m Cowboy (Programa de Curtas 4) Link...
23h45m Obsceno 2 (Programa de Curtas G & L) Link...


Sala Buondi
18h(Queer POP 2)Panorama 2007/ 08


Legenda:
(L) - Longa Metragem (C) - Curta Metragem (D) - Documentário

Queer Lisboa arranca amanhã no Cinema S. Jorge






A 12ª edição do Festival de cinema gay e Lésbico de Lisboa, arranca amanhã, no Cinema S. Jorge, com uma programação de grande qualidade.

O "Chuecatown" filme de abertura foca o "aproveitamento" do elevado poder de compra, de alguns, gays.

Realização / Director: Juan Flahn
Espanha / Spain, 2007, 99’
Longa-Metragem de Ficção / Feature Film
35mm
v. o. castelhana legendada em inglês


Victor trabalha numa agência imobiliária no conhecido bairro madrileno Chueca.
Ele esconde um terrível segredo: consegue disponibilizar apartamentos para venda matando as proprietárias de idade que aí vivem.
Depois, remodela e decora os apartamentos para vendê-los a casais gay com grande poder de compra. O seu objectivo final é transformar a Chueca numa espécie de Soho londrina. A vítima mais recente de Victor surge no apartamento ao lado do de um casal gay, Ray e Leo. Ray herdou
o apartamento da vítima e oferece-o de presente a Antonia, sua mãe. Antonia está
sempre a intrometer-se na sua relação com Leo, que despreza. A Inspectora Mila, uma
mulher excêntrica com muitas fobias, e o seu filho Luís estão a investigar o assassinato,
enquanto Victor seduz Leo de forma a ganhar acesso ao apartamento para poder matar Antonia.

Depois da exibição de "Chuecatown", que repete no sábado pelas 15.30h, seguir-se-à a festa de abretura no Foyer do Cinema S. Jorge aberta ao publico em geral.

Poderá ver aqui o trailer do filme:


Jornalista português premiado pela Autoridade de Turismoda Tailândia


“Friends of Thailand Award”
atribuído a jornalista português

Armando Nuno Carneiro distinguido pela
Autoridade de Turismo da Tailândia

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) atribui, pela primeira vez, o Prémio “Friends of Thailand” a um jornalista português, numa cerimónia presidida pelo Primeiro Ministro Tailandês e pela Governadora da TAT, que decorre no dia 27 de Setembro, no Hotel Centara Grand - Central World, em Banguecoque.



Armando Nuno Carneiro, director da editora portuguesa HV publicações, é distinguido na categoria Media Internacional, pelo contributo prestado ao Turismo da Tailândia, através da publicação de artigos de relevo nas revistas que a editora tem mantido ao longo dos anos.
Os prémios “Friends of Thailand” são atribuídos, bianualmente, a personalidades e organizações que tenham contribuído de forma decisiva para a divulgação da Tailândia enquanto destino Turístico.
Desde que os prémios foram introduzidos, em 1996, a TAT já entregou 356 prémios, em 57 países.
Este ano, serão atribuídos 79 prémios a personalidades e organizações de diversos países.

Em Portugal este prémio só havia sido atribuído uma única vez a um operador turístico português, em 2002.

Prémio Carlos Paredes atribuído a PedroJóia



Pedro Jóia vence “Prémio Carlos Paredes 2008”


O Júri do Prémio Carlos Paredes deliberou, por unanimidade, atribuir o Prémio 2008 ao CD “À Espera de Armandinho”, de Pedro Jóia.
Foram cinco (5) as candidaturas apresentadas ao “Prémio Carlos Paredes – 2008”, promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, pelo sexto ano consecutivo, destinado a galardoar o melhor CD de música instrumental não erudita, feita por portugueses, no ano anterior.
As obras foram analisadas pelo júri, constituído por:
Dr. José Jorge Letria – Representante da CMVFX
Maestro Pedro Osório - Representante da Sociedade Portuguesa de Autores
Dr. Ruben Carvalho – Crítico Musical
Dr. Pedro Campos – Compositor e Músico


Com este Prémio, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira entende estar a homenagear devidamente um dos maiores músicos e compositores portugueses do Século XX.
O Prémio é atribuído anualmente, com uma dotação de 2.500 € e entrega de uma placa alusiva.
A cerimónia de entrega do Prémio Carlos Paredes terá lugar no próximo dia 14 de Novembro, pelas 21.30 Horas, em local a anunciar.

Max Vadukul expõe em Braga




MAX VADUKUL - EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA


Max Vadukul nasceu em Nairobi, Kenya.

Recebeu a sua educação em Inglaterra onde se graduou em fotografia no London College of Printing, tendo posteriormente vivido algum tempo em Paris onde começou a contactar de perto com o mundo da moda.

A sua carreira, propriamente dita, teve início em 1984 com um trabalho para o conhecido designer de moda japonês Yohigi Yamamoto.

A partir daí o seu estilo irreverente foi reconhecido o que lhe valeu convites para trabalhar para o The New Yorker, Rolling Stone e Face.

Renovou a reportagem de moda no final dos anos de 1970, criando ficções que libertam uma energia e um humor pouco habituais, através de uma direcção, de modelos/actores, irreverente e excêntrica. Fazendo os modelos saltar, correr, gatinhar, apostando na junção dos contrários. Max Vadukul rejeita a ideia do modelo fatal e romântico, criando um estilo pessoal na fotografia de moda.Actualmente o seu trabalho oscila entre a moda e o retrato tendo realizado recentemente fotografias para a Vogue, Chloé e Armani.
A não perder, de 17 de Setembro a 31 de Outubrono Espaço Braga

Helder Batista expõe emVendasNovas


Esculturas de Helder Batista em Vendas Novas


No próximo dia 20 de Setembro, pelas 17h30, terá lugar a inauguração das esculturas de mestre Helder Batista no Jardim Público de Vendas Novas.

As obras, produzidas pelo escultor natural de Vendas Novas, foram inicialmente expostas na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Após estas mostras, o Mestre idealizou que as três peças, intituladas “Como Sempre”, “Grande Caixa” e “O Amor é” continuassem juntas, desta feita na terra que o viu nascer em 1932.

O consagrado escultor e professor que no seu currículo possuiu vários prémios em concursos de Medalhística, pauta a sua actividade pelo trabalho em materiais tão diferentes quanto o gesso, ferro, madeira e poliéster.

O panorama internacional não lhe tem sido indiferente, tendo recebido em 1998 o prémio J.Sanford Saltus atribuído pela American Numismatic Society, pelo reconhecimento da sua obra, realizada em Medalhística e no ensino.

Mais recentemente, em 2007 ganhou o Grande Prémio do XXX Congresso Internacional de Medalhística – FIDEM, realizado em Colorado Springs, nos EUA.

O Município de Vendas Novas em conjunto com o escultor Helder Batista presenteiam o público do concelho com um conjunto de três esculturas que ficarão patentes permanentemente na entrada do Jardim Público, junto à Biblioteca Municipal de Vendas Novas e que pretendem tornar o espaço do Jardim Público ainda mais aprazível.

ExposiçãoColectiva vai inaugurar sábado em Vila Franca



Inauguração da Exposição Colectiva
da Associação de Artistas Plásticos
do Concelho de Vila Franca de Xira
e Recital da Orquestra Metropolitana de Lisboa


Inauguração da Exposição Colectiva da Associação dos Artistas Plásticos do Concelho de Vila Franca de Xira(AAPCVFX), a ter lugar no próximo Sábado, dia 20 de Setembro, pelas 18.00 Horas, no Celeiro da Patriarcal,

em Vila Franca de Xira.


A Exposição Colectiva reúne um total de 120 obras de 26 artistas plásticos, em áreas tão
diversas como fotogravura, cerâmica, instalação, pintura, fotografia, desenho, escultura e
desenho serigrafado.
Uma nota complementar para o facto da AAPCVFX aproveitar a realização desta Exposição para realizar uma Homenagem a Luís Ralha, natural de Alhandra e seu associado fundador, que recentemente faleceu, depois de um percurso de reconhecido mérito, donde se destacam a participação em mais de cinquenta exposições colectivas, projectos de design, arquitectura, equipamento público, entre outros.
Após a Inauguração da Exposição, pelas 19.00 Horas, terá lugar a realização dum Recital
de Flauta e Cravo, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, no âmbito do protocolocelebrado com a Associação Música, Educação e Cultura
.


A Exposição estará patente ao público até 19 de Outubro, nos seguintes horários:
3.ª e 6.ª Feira, das 14.00 às 19.00 Horas
Sábados e Domingos, das 15.00 às 19.00 Horas
Encerra aos Feriados e 2.ªs Feiras

"Percursos Literáriosna Minha Terra" uma iniciativa da Câmara de Vila Franca de Xira



“Percursos Literários na Minha Terra”


A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através da Divisão de Bibliotecas, e no âmbito do projecto Comunidade de Leitores, vai promover uma nova iniciativa denominada:
“Percursos Literários na Minha Terra”, a ter lugar na Biblioteca Municipal da Quinta da Piedade (Póvoa de Santa Iria).
A primeira sessão terá lugar no próximo Sábado, dia 20 de Setembro, entre as 15.30 e
as 17.30 Horas.
As sessões seguintes (6) terão lugar a 4 de Outubro, 18 de Outubro, 8 deNovembro, 22 de Novembro, 6 de Dezembro e 20 de Dezembro, no mesmo local e horário.
As Comunidades de Leitores têm por objectivo pôr em comum o prazer dos livros, criar ou
reforçar elos de sociabilidade em torno da leitura, discutir e problematizar pontos de vista
não necessariamente convergentes.
A ideia é contextualizar a obra de Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes, Álvaro Guerra,
Jorge Reis e Arquimedes da Silva Santos
, em termos históricos, sociais e culturais,
através de uma sucinta panorâmica histórico-cultural que viabilize o enquadramento do Neo-Realismo e possibilite a compreensão da funcionalidade estético-ideológica do movimento, de molde a criar as condições para a irradiação de uma reflexão crítica e criativa a partir dos livros propostos:
Esteiros / Soeiro Pereira Gomes
Olhos de água / Alves Redol
Cantos cativos / Arquimedes da Silva Santos
Barranco de cegos / Alves Redol
Matai-vos uns aos outros / Jorge Reis
Os mastins / Álvaro Guerra


As obras seleccionadas para leitura atrás referidas são previamente emprestadas aos participantes (limite máximo: 30), que serão convidados a comentar os textos, complementarmente às explanações do Prof. Dr. Vitor Viçoso, moderador /orientador das
sessões.

Diogo Navarro expõe no Casino Estoril


Diogo Navarro expõe no Estoril


Terras do Mar foi o título que Diogo Navarro escolheu para uma exposição a inaugurar na próxima sexta-feira, dia 19, às 22 horas, na Galeria de Arte do Casino Estoril, na abertura da temporada deste espaço.

É um artista ainda jovem - nasceu em 1973 - mas já com uma carreira invejável, construída de uma forma singular,a partir dos primeiros anos do liceu, onde tirava classificações muito elevadas a desenho, frequentando, a par do curso liceal, aulas de Pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes e Gravura na Cooperativa Diferença.
Fez a primeira exposição num clube privado, o Insua, em Moledo do Minho.

Hoje, vai já com 17 exposições individuais e a participação em numerosas colectivas.
Dotado de um especial talento para a pintura, vive intensamente o seu trabalho artistico. Funciona com intuição, porque a Arte está-lhe no sangue e patenteia-se de forma quase espontânea, no desenho das composições, na escolha das cores e dos temas e na construção das texturas.
Na exposição que realizou nesta Galeria em Junho de 2006, a que chamou “A cor, a luz e a natureza”, Diogo Navarro iniciou uma nova fase, com um cromatismo muito rico e uma interpretação poética da natureza, em que os mares e os grandes espaços de água são elementos centrais na sua Pintura.
Diogo Navarro foi buscar aos primeiros anos da sua meninice em Moçambique, onde nasceu, os horizontes largos do Índico, as cores quentes das terras de argila e dos fins de tarde, que para ele sempre foram os momentos preferidos para trabalhar as telas.

A mãe-natureza afirma-se nesta mostra como um dos temas eternos da Pintura, que este autor domina, já, com o saber e a técnica de um já grande pintor.
Diogo Navarro apresentará no acto da inauguração um pequeno vídeo com o título – “Caminho para o Mar” – da autoria de Lena Zimmerhackel, que conta a história de uma tela em branco, que faz um percurso em 4 etapas, da estação dos Caminhos de Ferro de Paço de Arcos, passando pela zona habitacional onde o artista tem o seu atelier, com paragem no Jardim do Palácio dos Arcos, seguindo depois de barco, conduzido por um pescador, até uma ilhota, onde o artista se encontra e pintará essa tela, que ele mesmo depois levará no seu “carocha” à Galeria de Arte do Casino.
Esta exposição ficará patente ao público até 7 de Outubro, todos os dias, das 15 às 24 horas.

Bandas da Covilhã elegem o seu Director

3º Covilhã Filarmómico 2009
1º Tatoo Filarmónico 2009: Já são Uma Realidade!


José Eduardo Cavaco eleito Presidente da União de Bandas

do Concelho da Covilhã


Decorreu ontem pelas 21:00h, quarta-feira dia 17 de Setembro no auditório da Associação - ADERES na Freguesia das Cortes do Meio a reunião de todas as Filarmónicas do Concelho da Covilhã (S.F.R. Estrela de Unhais da Serra; Filarmónica Recreativa Cortense; Filarmónica do Paúl; Banda Filarmónica Caseguense; Filarmónica Recreativa Eradense; Filarmónica Sanjorgense; Filarmónica Recreativa Carvalhense e Banda da Covilhã), tendo contado ainda com a presença do adjunto do Sr.º Presidente da Câmara Municipal da Covilhã – Srº Paulo Rosa.
Da agenda de trabalhos foi feito o balanço do 2º Covilhã Filarmónico que decorreu no dia 12 de Julho do corrente ano, onde ficou bem patente na opinião de todos o tremendo sucesso que constituiu mais uma vez esta 2ª edição.

A sua colocação em cartaz na Feira de S. Tiago foi uma mais valia ao projecto tendo-se verificado uma forte adesão por parte do público.
No decorrer deste balanço, o Sr. Paulo Rosa congratulou-se com o evento e todo o significado que ele representa em termos de união, quer para o meio associativo filarmónico, quer a nível regional e mesmo nacional.

No seguimento, o Sr. Paulo Rosa anunciou que a Câmara Municipal da Covilhã está disponível para apoiar a 3ª Edição do evento.

Assim, o 3º Covilhã Filarmónico já começou. Ontem mesmo, as Bandas presentes escolheram a Banda da Covilhã, que em conjunto com a Câmara irá organizar o 3º Covilhã Filarmónico 2009.

Outros detalhes, como datas, programas, repertório foram também discutidos, devendo agora ser apresentado o projecto na sua globalidade à autarquia.

O Concerto final será na Covilhã, mas à semelhança do que aconteceu no presente ano em que os ensaios decorreram na Vila do Carvalho, em 2009 serão nas Cortes do Meio.

Uma das novidades, entre muitas será a realização do 1º Tatoo Filarmónico com cerca de 200 músicos!


Companhia de Teatro de Braga repõe encenação de José Caldas

“O ESCARAVELHO CONTADOR”ESTÁ DE REGRESSO

“O Escaravelho Contador” é um trabalho dramático para o público infantil que a Companhia de Teatro de Braga apresenta a 20, 27 (sábados, 16h00), 21 e 28 (domingos, 11h00) de Setembro no Theatro Circo.

Encenado por José Caldas, “O Escaravelho Contador” surge a partir da obra “História que me contaste tu”, do jornalista e escritor português Manuel António Pina, que se consubstancia num conjunto de contos extraídos do mundo da fantasia que, entre si, têm o escaravelho a desempenhar o papel de elo de ligação.

Habilmente convertido de insecto repugnante em anfitrião cómico e simpático, o escaravelho passa, nesta reescrita cénica de José Caldas, por um processo de multiplicação que coloca em palco cinco escaravelhos a interagir entre si e com os outros personagens da peça, expondo desta forma as suas várias dimensões.

Em palco, Solange Sá, Teresa Chaves, Carlos Feio, Rogério Boane, Jaime Soares e Alexandre Sá dão vida às histórias que, «como uma caixa dentro de uma caixa, dentro de uma caixa», foram contadas ao escritor pelo escaravelho.

Motivado para a «reescrita cénica» da obra “História que me contaste tu”, pela admiração que nutre por Manuel António Pina, e pela forma como o escritor conjuga «humor com filosofia e o sério com o leve», José Caldas encontrou ainda uma fonte de inspiração no insecto que protagoniza a peça.

«O escaravelho consegue tornar-se, apesar da sua ligação ao obscuro, à morte, muito inspirador porque está também muito associado ao mundo do inconsciente que, em última instância, inspira a arte», refere o encenador.

Embora esteja classificada para uma faixa etária de maiores de 4 anos e resulte da adaptação de um livro de contos infantis, José Caldas, oriundo de uma realidade cultural em que os espectáculos de teatro não eram tipificados para um público específico (teatro de rua brasileiro), considera que “O Escaravelho Contador” não é apenas destinado a crianças.

«A partir dos quatro anos, é um espectáculo para todos, a temática que aborda não é limitada, é transversal a todas as idades», afirma.

Encenador, professor e dramaturgo, José Caldas tem vindo a dividir a sua carreira entre vários países, designadamente e com maior incidência na sua terra natal, o Brasil, e em Portugal.

A par da encenação e mesmo interpretação de inúmeros trabalhos dramáticos, José Caldas dedica-se ainda à animação cultural, à vertente pedagógica do teatro, à docência e à colaboração com variados projectos nacionais e internacionais.

"Bazófias " estreia no Sábado no Espaço Monsanto


BAZÓFIAS

Um espectáculo de Fantoches e Teatro


BAZÓFIAS, o nosso dragão de serviço do Reino de Salarim, perdeu a grande oportunidade de se encontrar com o amor da sua vida, a Dragoa NADINE.

Ao deparar-se com esta situação, desesperado, pede ajuda aos cientistas do Reino. É preciso encontrar a sua amada o mais depressa possível!

Seguindo as pistas que os cientistas lhe dão, Bazófias embarca numa emocionante aventura, cheia de situações caricatas e divertidas!Será que estas pistas vão ajudar o nosso amigo? Será que vai conseguir encontrar NADINE, a sua querida e amada Dragoa…? Não percam mais uma fantástica aventura de Rodolfo e Rosita


"BAZÓFIAS"
Local : Auditório do Espaço Monsanto (Parque Florestal de Monsanto - Lisboa)
Lotação:144
Datas e Horários:Setembro dias 20,21,27 e 28 às 15h00 (Sábados e Domingos)
Outubro dias 4 e 5 às 15h00 (Sábado e Domingo)(durante a semana às 10h30 e 15h00 para escolas ou grupos por marcação).
Bilheteira: Adultos – 7 euros / Crianças (4 aos 14) – 6,50 euros / Crianças com menos 3 anos - entrada livre / público escolar – 6,50 euros
Marcações : tel. 218460738 / 966004227
Duração do Espectáculo:60 m
Classificação : Maiores de 4 anos

Martinho Dias expõe em Ponte de Sor

A obra plástica de Martinho Dias move-se, sobretudo, num criticismo social e político dentro de uma realidade contemporânea.
Ele desdobra esta realidade, que nos é comum, através de uma forma sugestiva, sugerida, privilegiando padrões de informação recolhendo imagens dos meios de comunicação.

De forma criteriosa, serve-se desses seus “modelos” para a realização de composições pictóricas, substrato das representações de figuras e corpos da sua pintura, encarados como uma inevitabilidade do quotidiano.
“A sua visão tem em consideração a consciência como elemento identificatório da identidade humana (...).

Martinho Dias equaciona uma desconstrução das diversas franjas da nossa realidade percepcionada, naquilo que Debord considera ‘o espectacular integrado’, e reconfigura-as no plano da tela, demonstrando em níveis múltiplos e de diversas formas que não nos será possível a total captação do mundo exterior, a não ser que a própria pintura seja tão complexa e multifacetada como o próprio mundo global”. (Hugo Barata)

As obras que agora se apresentam, evocam instantes ou mesmo realidades “eternamente” provisórias, do indivíduo na sociedade, quer tocando o frágil mundo das emoções, as movimentações geopolíticas, o poder, quer o vazio dos discursos numa sociedade de “diálogo ao mais alto nível”.
Tocando a ironia, o cinismo ou mesmo o paradoxo, a obra de Martinho Dias tem a capacidade de criar a dúvida, ao retirar a referenciação do contexto habitual e levar o espectador a questionar sobre a realidade (que também é a sua), contrapondo-lhe o efeito do espectáculo. Somos levados para além da própria pintura, para legítimas e diferentes realidades vivenciais, bem como para um mundo em trânsito, (in)voluntariamente.